quinta-feira, 16 de maio de 2019

MANÚ FEZ 3!

     Meus amores, a Manuella completou 3 aninhos agora em abril e oficialmente não é mais uma bbzinha, mas ainda toma leite na mamadeira e usa fralda noturna. 😄😄😄


   É engraçado ver que aquela menininha de colo cresceu e agora tem vontades próprias. Sinceramente, eu gosto muito mais dessa fase, onde ela já interage e entende muitas coisas que falamos, conta o que aconteceu durante o dia, inventa histórias de monstros e outros seres medonhos... Sabe exatamente qual o papel de cada um dentro de casa. Sabe que sou a  mãe dela, sabe quem é o pai, sabe que a tia Elba cuida dela, mas não é a mãe, sabe quem são as primas, tios, tias, avós... Mas apesar de ser uma fase de descobertas, tanto para os pequenos como para as mães de primeira viagem como eu, também é uma fase de desafios e de por à prova a sua paciência. Não sei em relação às outras crianças, mas em relação à Manú, ela parece me desafiar quase que o tempo todo. Não obedece imediatamente o que falo, contesta, às vezes me ignora como se não tivesse me ouvindo e quando se dá por vencida responde com um sonoro: "AH, TÁ BOM MÃE!". Gente, eu fico pasma. Como pode um serzinho tão pequeno ser tão desafiador e confiado, rsrsrs. E o que falar do egoísmo então. Nossa, tudo é dela, tudo é pra ela, não pode ver nada que logo diz: "É DA MANUZITA, É", rsrsrs.


         Mas o lado bom, é que se ela nos desafia, também já compreende mais as coisas que falamos e consegue, de certa maneira, interpretá-las. Porém, como toda criança geniosa, dá aquele show de malcriação e birra quando não consegue o que quer. Nessa fase, também fica mais fácil dialogar com a criança, tentar fazer entendê-la que existem regras e que sempre que forem quebradas haverá consequências. Apesar de ser nossa princesinha, sempre deixamos bem claro que quem manda em casa somos eu e o pai dela. É bem verdade que meu marido consegue se fazer entender bem melhor do que eu.😭

         É nessa fase também que começa a despertar a vaidade, claro que de modo infantil e ingênuo, e é justamente aí que precisamos dosar as coisas. Claro que cada família tem conceitos diferentes do que se deva permitir ou não, e isso depende muito da opinião de cada um sobre o que possa ser bom ou prejudicial à criança. A Manú adora tirar fotos, ela pede e faz várias poses, de modo espontâneo. Gosta de passar um batonzinho e sempre quando vai sair pede para se maquiar. Mas eu sei que ela age dessa maneira pelo fato de me ver fazer isso. É natural as filhas imitarem o que a mãe faz. Algumas pessoas veem isso de modo negativo, outras não, mas como disse, cada família tem seus conceitos sobre o quê e o quanto pode permitir ou não.

      E vou dizer mais, é nessa fase que você percebe o quanto é maravilhoso e lindo ser mãe de menina. Claro que a maternidade é cheia de percalços, desafios, cansaços, preocupações, aborrecimentos, mas gente, ser mãe de menina é sim viver num mundo de fantasias, só seu e da sua princesa, um mundo que só você e sua filha entendem... Um mundo de vestidos rodados, laços, batons, um mundo cor de rosas, onde os contos de fada se tornam realidade...

         Fiquem com Deus e até um próximo post!🙏🙏🙏

         Bjokas da MÃE DA MANULINDA!💋💋💋

               

   

sábado, 10 de novembro de 2018

O PÉSSIMO COMPORTAMENTO INFANTIL NA PRESENÇA DA MÃE!


   Olá, tudo bem com vocês? Espero que sim!😉
   Se você é mãe, já deve ter escutado frases do tipo:

   "NOSSA, ELA TAVA BOAZINHA, TRANQUILA, FOI SÓ VOCÊ CHEGAR QUE COMEÇOU A FAZER BESTEIRA";

   "NÃO SE PREOCUPE, ASSIM QUE VOCÊ SAIR ELA VOLTA A SE COMPORTAR";

   "ACHO QUE O PROBLEMA É VOCÊ, POIS SEMPRE QUE ESTAMOS SOZINHOS ELA NÃO FAZ NADA DISSO";

   " ELA É ASSIM PORQUE VOCÊ FAZ TODAS AS VONTADES DELA E NÃO SABE SE IMPOR";

   "ACHO QUE É MELHOR VOCÊ ESTAR LONGE DELA, ASSIM SE COMPORTA BEM"... 


   Não se desespere, você não está sozinha. Eu já ouvi todas essas frases, no caso ditas por meu marido, mas tem quem ouça dos pais, irmãos, parentes próximos ou mesmo de uma amiga mais chegada. E acredito que assim como eu, a sensação é só uma: FRUSTRAÇÃO!😔 Sim, depois que você vira mãe, esse sentimento passa a lhe acompanhar e com filhos pequenos, aqui ou ali ele surge. Você muda sua vida completamente, revê suas prioridades, adia projetos, deixa de comprar muitas coisas que gosta, até mesmo locais que frequentava deixa de ir, e no fim de tudo ainda tem que ouvir que o mau comportamento do seu pimpolho se deve a uma possível influência ruim gerada por sua presença. E o pior é que você comprova isso na prática. Realmente a Manú fica com um comportamento no mínimo estressante quando está comigo. Você sabe que não estão mentindo e isso é que te deixa mais triste. Eu deixo a minha filha na casa de um parente e ela se comporta perfeitamente bem. Brinca, obedece, não faz tolices, parece até que é outra criança e não aquela pequena birrenta e chorona que fica comigo. E então, você passa a se perguntar o que tem de errado e o que você está fazendo de errado. Será que sou uma mãe tão ruim assim a ponto de ser uma má influência para a minha própria filha? Será que realmente seria mais benéfico para ela se eu passasse a me ausentar mais um pouco, assim se comportaria melhor? A parte boa, é que hoje temos muito acesso à informação, e como sempre, procurei pesquisar e descobri que muitas mães passam exatamente pelo que estou passando e essa situação é tão comum que tem até livros que tratam especificamente desse assunto.

   JÁ TENTEI DE TUDO, é um livro escrito pela psicoterapeuta francesa ISABELLE FILLIOZAT, e lá ela explica o porquê desse comportamento infantil na presença específica das mães. Segundo a autora, o que para nós aparenta ser mau comportamento por parte dos pimpolhos, na verdade é a demonstração de segurança. A mãe seria o porto seguro do filho, que se sentiria à vontade para fazer tudo o que quer na sua presença, sabendo que estaria seguro ao seu lado. Isso explicaria o motivo das crianças serem tão obedientes e comedidas na presença de outros parentes ou até mesmo de estranhos. É como se a criança passasse com a ausência da mãe, por uma situação de estresse, onde tivesse que controlar seus sentimentos, resultando com isso um bom comportamento. Com a presença da mãe, todos os sentimentos guardados seriam expostos, sem medo, pois para a criança a MÃE significa SEGURANÇA e CONFIANÇA. Então a criança se joga no chão, grita, esperneia, faz malcriação... pois aquele ambiente com a mãe é onde ela sente segurança para expressar, sem medo nenhum, todos os sentimentos que tem vontade. A mãe vira a pessoa  que recebe todos os sentimentos guardados pela criança (terríveis, diga-se de passagem😖), mas não por não ter autoridade sobre o filho, como muitos acham, mas pelo fato de que a criança sabe que com você ela está segura.

   Segundo estudiosos essa relação MÃE = SEGURANÇA se provaria através de nossas relações cotidianas, quando adultos. As pessoas com que você mais debate, fala sua opinião sem medo de julgamentos, discorda, são as pessoas com quem você tem mais confiança, seja marido, pai, mãe, irmãos, tios, amigos... Quando você não sente confiança ou afinidade com alguém, dificilmente emitirá opinião e preferirá se manter distante, mesmo pelo fato de estar pisando em terreno desconhecido, ou seja, não tem segurança para falar exatamente o que pensa, pois teme não ser aceito num rol de pessoas que não te amam incondicionalmente. Afinal, quem vai mostrar o seu pior a quem não confia? E a relação MÃE/FILHO, seria exatamente assim. Mas no caso das crianças e até dos bebês, por que mais com as mães? Por que as crianças ainda não tem capacidade de controle emocional, e a válvula de escape acaba sendo a figura da mãe. As crises de birra que seu pimpolho faz somente na sua presença, na verdade são sinais de que ele(a) confia em você. Saber que seu filho(a) faz tudo isso por te amar muito e confiar em você dá um alívio muito grande. Saber que as tolices, que só ocorrem na sua presença, não se devem ao fato de você não estar sabendo educar seu pimpolho ou impor limites, também tira um grande sentimento de culpa que se possa carregar. Lendo esses estudos você fica até mais tranquila né, e pensa: AI QUE LINDO! (até parece, 😂😂😂).

   Mesmo sabendo de tudo isso, você não fica relaxada e nem tranquila, mas vai aprendendo, com o tempo, a lidar com essa situação sem entrar em pânico, rsrsrs. Aliás, manter a calma numa crise de birra é bem difícil, e quem já passou por isso entende. Mas tem coisas que só aprendemos na prática, dia após dia, e paciência é a virtude que mais aprendemos a estimular e desenvolver quando nos tornamos mães, não por que queremos, mas porque é indispensável para que possamos viver em paz. É essencial entender como funciona a cabecinha dos nossos babys, entender o que sentem e seu modo de se expressar, mas mesmo assim, mães são feitas de carne, osso e muitos, mas muitos sentimentos contraditórios. Não se sinta uma mãe ruim pelo fato de seu filho pequeno apresentar um mau comportamento ao seu lado. Faça o que deve fazer, ser firme na educação, mas principalmente ter muita, mas muita paciência (aliás, paciência é o segredo para ser feliz quando se é mãe). Todas as fases do desenvolvimento da criança são importantes e temos que passar por elas. Tem dias que você também vai estar estressada, cansada, com dor... Tem dias que você só vai querer deitar e dormir tranquilamente, e mesmo assim vai ter que aguentar as crises de birra de seu pimpolho. E sabe por quê? Eles ainda são muito pequeninos, ainda não sabem o que é empatia, mas um dia saberão, e talvez sejam eles que irão lhe dar colo e aguentar suas crises de choro e tolice, rsrsrs.

   Então minha amiga, toda vez que seu "denguinho" (como chamo a Manú, mas é segredo, não digam pra ela que estou contando, rsrsrs) tiver aquela crise de choro, tolice... não se desespere. É muito difícil, mas ser mãe é um aprendizado diário e tenha certeza que seu pimpolho lhe ama muito e nunca permita que alguém lhe diga ao contrário. Ser mãe é passar por um turbilhão de emoções, achar que vai cair, mas conseguir se manter de pé e ainda por cima feliz, olhar para trás e perceber que tudo valeu à pena, afinal ninguém nos prometeu que seria fácil e como diz o ditado: "MAR CALMO NUNCA FEZ BOM MARINHEIRO".

   Minhas lindas fiquem com Deus e até um próximo post!😃

   Bjokas da mãe da Manulinda!💋💋💋

   

sexta-feira, 20 de julho de 2018

A CRISE DOS DOIS ANOS

    Olá, tudo bem com vcs?😃

    Gente, estou um pouco sumida, mas o motivo é um só: FALTA DE TEMPO!

   Hoje vou falar de um situação que até pouco tempo não imaginava que passaria. É a chamada CRISE DOS DOIS ANOS, também conhecida como ADOLESCÊNCIA DO BEBÊ ou "TERRIBLE TWO".  Confesso pra vocês que essa fase não está sendo nada, mas nada fácil mesmo, ao ponto de procurar ajuda profissional para dar um "norte", pois eu e meu marido ficamos meio que perdidos. E olha que eu torcia o nariz para psicólogos ou psico pedagogos infantis, mas acabei gostando das dicas, que estão sendo de grande valia.
    
     A Manú começou a apresentar um comportamento muito, mas muito agitado mesmo, principalmente depois que completou 2 anos. Cheguei por um momento em pensar que ela era hiperativa. É extremamente ciumenta, não gosta que mexam nos brinquedos dela, gosta de mandar, dar ordens à Katharina (irmãzínea de 4 patas) o tempo todo e sabe muito bem quando quer ou não quer algo, e se contrariada então, dá aquele "show". Por duas vezes, eu e meu marido tivemos que nos retirar do local em que estávamos para não obrigar as pessoas presentes a assistirem ao "show" que a Manú estava dando. Choro, gritos (berros histéricos), querendo se jogar no chão e coisas do tipo, que quem é mãe ou pai já deve ter passado. Aí vocês vão dizer: "ISSO É FALTA DE PALMADA", mas acreditem, não é. E é justamente nesse ponto que resolvemos ouvir um profissional. Somos bem rígidos com a Manuella, acho que às vezes, até um pouco demais. Ficamos o tempo todo a observando, não deixo que ela faça suas vontades, mas mesmo assim ela parece estar a cada dia mais desobediente. A parte boa, é que foi descartada qualquer hiperatividade. O médico logo me perguntou se ela dançava na frente da TV e se interagia com os vídeos que via. Eu não sabia, mas crianças hiperativas não conseguem interagir com os vídeos ou dançar quando escutam as músicas. Ufa, problema nº 1 resolvido: Manú não é hiperativa. Aí veio a outra questão: Se ela não é hiperativa, por qual motivo tem uma reação tão explosiva assim? Foi então que tive a grande surpresa. Quando fui na psico pedagoga, já tinha lido bastante sobre o assunto, e imaginei que ela iria me falar algo do tipo: "É UMA FASE QUE ELA TÁ PASSANDO... NEM TODAS AS CRIANÇAS APRESENTAM ISSO..." e coisas do tipo, essas que você lê bastante quando pesquisa no google. Mas não, ela não falou isso, e disse que a Manú, na verdade, estava reproduzindo o meu comportamento, a minha agitação. As reações explosivas que ela estava tendo eram devido ao modo como eu a reprimia, ao meu tom de voz e a uma certa agressividade e impaciência que eu estava apresentando, mesmo sem perceber. Confesso que tive vontade de mandar a pedagoga para aquele lugar, e quem era ela para dizer que eu era uma pessoa de características agressivas com minha própria filha? Logo eu, tão gentil e amável com todos.

     É bem aí minha gente, que vem a parte mais difícil de todas: OLHAR PARA SI MESMA, E ENXERGAR SEUS DEFEITOS. Todos sabemos como é fácil apontarmos o dedo para o outro e falarmos de seus defeitos, mas é muito complicado quando falam dos nossos. E sinceramente, eu não me via desta maneira. Procurei fazer uma auto análise comigo mesma, ver o que estava de errado, se eu realmente estava sendo agressiva nos gestos, no tom de voz e na repreensão com a Manú. Acabei chegando a conclusão que sim. Passei a falar mais tranquila e pausadamente. Dizer não e ponto final. Se fica contrariada deixo chorar, se ela quer ir para um lugar que a ponha em perigo a prendo no colo e alí ela fica chorando até não aguentar mais. Admiro muito o meu marido no trato com a Manú. Ele tem muito mais jogo de cintura para lidar com ela do que eu.

     Outra coisa interessante que a psico pedagoga falou é que não adianta comparar as crianças de 10 anos atrás com as de hoje. Os nossos bebês são muito mais agitados e espertos que os de antes, e não tem como fazer esse comparativo. Quanto mais cedo colocarmos eles no colégio, melhor, mas confesso que ainda tenho um certo receio (sou dessas mães abestadas mesmo, que no momento em que ver a filha entrando no colégio vai abrir o berreiro e ligar 200 vezes para a direção pra saber se tá tudo bem). Pra estimular ainda mais essa independência que a Manú tem, o ideal seria deixá-la dormir sozinha, no seu próprio quarto e tirar o leitinho da madrugada. Fizemos isso e fiquei surpresa com o resultado: Manú adorou a caminha e não quer mais dormir na nossa cama de jeito nenhum (oh filha ingrata, 😟😟😟). 

     De tudo isso, o que na verdade ocorreu, foi uma mudança de comportamento minha e não da Manú. Ela continua do mesmo jeitinho, birrenta, bagunceira, ciumenta e mandona, mas hoje sei que é uma fase, que vai passar, e seja como for, estaremos sempre ao lado dela para orientá-la, com paciência e amor. Afinal ela é nossa eterna bolota fofucha e a amamos mais que tudo nesse mundo. 💗

     Fiquem com Deus e até um próximo post! 😉

     Bjokas da mãe da Manulinda!





💋💋💋

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

A RELAÇÃO ENTRE AS CRIANÇAS E OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO!


  Olá minhas lindas, tudo bem com vocês? Espero que sim🙏

   Hoje vou falar sobre os benefícios para a criançada de se ter um bicho de estimação em casa. É claro, que a primeira coisa a se ter em mente, é que um animal de estimação não é um brinquedo. É um ser que vai demandar tempo, dinheiro, dedicação, paciência, e em alguns casos contrair ou manifestar alguma doença. Bichos em casa também mudam sua rotina, ou seja, é uma responsabilidade a mais, disso não se tem dúvidas. Mas também tem o outro lado. Ter um animal de estimação trás inúmeros benefícios para as crianças. E aí vão dizer: “Ah, tu falas isso porque és louca por animais”. Negativo, falo baseada em pesquisas mesmo, e principalmente falo baseada nas minhas experiências pessoais. Desde pequena, sempre vivi na companhia de cães, e sinceramente a vida não teria o mesmo colorido sem esses peludinhos.

   Segundo a psicóloga NATÉRCIA TIBA, especializada em crianças e adolescentes, o convívio com os animais é extremamente benéfico e ajuda no processo de desenvolvimento infantil. Afirma que a criança “IRÁ EXERCITAR O SENSO DE RESPONSABILIDADE. ALÉM DISSO, PASSARÁ A TRABALHAR SEUS SENTIMENTOS COMO AUTO-ESTIMA, ALEGRIA, TRISTEZA, FRUSTRAÇÃO, TOLERÂNCIA E COMPREENSÃO”. De acordo com estudos feitos pela UNIVERSIDADE DE MELBOURNE, na Austrália, crianças que conviveram com animais até mais ou menos 5 anos de idade se tornaram mais resistentes a algumas doenças, já as que nunca tiveram animais de estimação estavam mais propensas a desenvolver alergias e infecções de ordem respiratória. E isso se dá pelo fato de que ao respirar o pó das casinhas de cachorros ou até mesmo o pelo dos gatos, o organismo humano passa a desencadear uma proteção natural contra o vírus RSV, responsável por diversas infecções e problemas respiratórios.


   São vários os benefícios que a convivência com um animal trás a uma criança, principalmente em sua formação. O bicho de estimação estimula a preocupação e o cuidado com o outro, tornando nossos pimpolhos mais afetuosos, altruístas, responsáveis... Também estimula os sentimentos de autoestima, já que dão carinho, aconchego, companhia, e os pequenos acabam se sentindo amados e queridos. E um dos sentimentos mais difíceis, na minha opinião, que eles ensinam às crianças (e até mesmo aos adultos) é a relação entre a vida e a morte. Querendo ou não, a criança aprende a lidar com a dor da perda, e que tudo nessa vida tem seu tempo e hora. Tempo pra viver, tempo pra partir...😢

   Observo muito isso na relação da minha filha MANUELLA com nossa peludinha KATHARINA. Elas brincam, se implicam, mas estão ali, sempre juntas. E o mais surpreendente é que a KATHARINA não gosta de crianças, mas com a MANUELLA é totalmente diferente. Vez ou outra a MANUELLA dá um peteleco na cabeça da KATHARINA, tenta puxar seus cílios e bigodes, enfiar o dedo nos olhos, arrastá-la pelo rabo, fazê-la de cavalinho... (só estou enumerando algumas das coisas que a MANÚ faz😄). E acho essa relação saudável, porque vamos ensinando a MANUELLA o que pode e o que não pode fazer. Ela já tá compreendendo que tem que fazer carinho e não dar petelecos, e por diversas vezes a pego agarrada com a KATHARINA, brincando com ela, tentando dividir a mesma comida (gente, nessa hora vejo meu marido quase tendo um infarto, 😥). Confesso que para mim, essa adaptação CRIANÇA X ANIMAL DE ESTIMAÇÃO foi mais fácil, pois sempre fui acostumada com cães desde muito criança e quando a MANUELLA nasceu eu já tinha a KATHARINA. Agora quem nunca teve um animal de estimação e quer introduzi-lo na família com crianças pequenas, realmente tem que tomar uma decisão bem pensada, pois como já dito, animais não são brinquedos, e não são descartáveis, como muito pensam. Cães vivem em média de 10 a 15 anos, então pense bem.

   A KATHARINA sempre dormiu comigo na cama, era a minha “costelinha”🐶💓. Porém, perto do nascimento da MANÚ e da vinda definitiva do meu marido de Brasília para Belém, tive que adaptá-la na caminha dela, fora do quarto. E sabe o que quero dizer com isso? Que assim como os humanos, os animais vão se adaptando a novas situações, basta você ter paciência e insistir.

   Se você quer que seu pimpolho se transforme numa pessoa de bem, comece por ensiná-lo a amar e respeitar os animais. E como diria o filósofo prussiano IMMANUEL KANT:

     “PODEMOS JULGAR O CORAÇÃO DE UM HOMEM PELA FORMA COMO ELE TRATA OS ANIMAIS”

     Minhas lindas, fiquem com Deus e até o próximo post!

     Bjokas da mãe da Manulinda!💋💋💋





sexta-feira, 17 de novembro de 2017

A TEMIDA BIRRA INFANTIL


             Olá minhas lindas, tudo bem com vcs? Espero q sim. Faz um tempinho que não escrevo, mas é por pura falta de tempo mesmo.

            Gente, hoje vou falar sobre algo bem chato: a BIRRA INFANTIL. Quem é mãe, sabe que não é nada fácil lidar com isso, e sempre tem uma amiga ou parente dizendo o que fazer ou então proferindo aquela célebre frase: “MEU FILHO NUNCA FEZ ISSO”, hahahaha. MENTIIIIIIIRA, com certeza o filho fez sim, só que a mãe não lembra mais. Aliás, depois de ter a Manú, descobri que as mães tem uma capacidade incrível de esquecer as coisas ruins, mas vamos voltar ao assunto.

           A Manuella está passando por aquela fase de gritar, chorar quando não consegue algo, querer se jogar no chão, fingir que bateu a cabeça, querer mandar na gente e coisinhas do tipo... E digo, não é nada fácil lidar com essa situação, principalmente pelo fato de não sermos preparados para isso. Nossa mente adulta faz com que queiramos que as crianças tenham nossa lógica, mas na verdade, não é bem assim. Eu estava perdendo a paciência muito fácil e rápido, chegava a me dar um certo desespero e me perguntava: O QUE EU FAÇO? COMO LIDAR COM ESSA BIRRA? FAÇO E DOU O QUE ELA QUER PRA QUE PARE DE CHORAR E GRITAR? DOU UMA PALMADINHA PRA ELA VER QUE QUEM MANDA SOU EU? A gente fica perdida mesmo.

          Então comecei a observar, que toda vez que eu negava algo e ela chorava, se eu fizesse outra coisa ou a distraísse, logo parava. A raiva dela não era comigo, e sim pelo fato de não ter tido o que ela queria. E se pararmos pra pensar, como uma criança de 1 ano e 7 meses vai expressar sua frustração? Falando sobre ela quer não é né. Claro que chorando, esperneando e fazendo coisas para ver se consegue o seu objeto de desejo. E aí entra a parte da paciência. Mudei muito em relação à Manuella, parei de me estressar (só um pouco, rsrsrs) e toda vez que nego algo e ela quer fazer uma cena ofereço colo. Até agora tem funcionado. Ela deita a cabecinha no meu ombro, chora, eu faço carinho, explico que não pode, que ela vai se machucar e que a amo. Logo passa a birra e ela já está rindo e brincando novamente. Claro que cada criança tem um modo de reagir, mas com a Manuella tem dado certo oferecer o colo. Outro recurso que uso (na verdade esse é mais usado pelo meu marido) é ir passear. Falou na palavra mágica PASSEAR, e ela muda completamente. É só a por no “bibi” (carrinho de empurrar) e pronto, ela se torna a criança mais feliz do mundo.
       
        Crianças pequenas não sabem lidar com frustrações (nem muitos de nós adultos, sabemos. A diferença é que não nos jogamos no chão batendo pés e mãos gritando, apesar que algumas vezes até dá vontade de fazer isso). Foi a partir do momento que tive esse compreensão, que passei a ser mais paciente com a Manuella. Não ter aquilo que se deseja é frustrante para um adulto, quem dirá para uma criança. Porém, isso não significa que eu dou o que ela quer pelo fato de estar chorando. Muito pelo contrário. Meu marido às vezes diz que faço as vontades da Manuella, mas explico que não é bem assim. Na verdade, não faço as vontades dela, eu apenas a distraio de outros modos, sem precisar ficar sempre brigando ou impondo o NÃO de forma impositiva e ela logo esquece do que a fez chorar. Mas é claro que em determinados momentos um NÃO é NÃO e não dá pra ter acordo.
      
          Quando a Manuella começa a ficar “chatinha” demais já desconfio que é sono. Incrível como as crianças ficam agitadas e choronas quando estão com sono, mas essas são situações que no dia a dia vamos aprendendo a reconhecer. O principal de tudo é sempre MANTER A CALMA. Lidar com birra não é fácil, e muitas vezes a melhor alternativa é ignorar o choro. Vejo muito isso em locais públicos, crianças jogadas no chão, gritando (já vi criança até babando) e os pais a ignorando. Confesso que é uma situação bem ruim mesmo. Até o momento isso não aconteceu com a Manuella, e apesar do estado ZEN que procuro manter em relação a minha bolotinha não sei se vou conseguir manter essa indiferença. Coisas que só vou saber quando passar.

            Minhas lindas, fiquem com Deus e até o próximo post!
      

            Bjokas da mãe da Manulinda!💋💋💋






sexta-feira, 11 de agosto de 2017

TENHAM FILHOS

    


       Olá minhas lindas, tudo bem com vocês?😃


       Minhas amigas, se eu puder dar um conselho, vou dar um sem medo de errar: TENHAM FILHOS.

       Ter um filho te faz sim, uma pessoa bem diferente da que você era. Eu também, antes de ter uma filha, achava que isso era conversa fiada, mas ter e criar a Manuella mostrou que eu estava totalmente errada. Quando você tem 1, 2, 3 ou mais filhos, você passa a ver o mundo de um jeito muito diferente, e isso não é papo-furado. Você começa a enxergar em cada criança a sua cria, e os sentimentos são muito mais aflorados, de uma forma que nunca pudesse se imaginar. Você entende o que é ser capaz de morrer por alguém, como também entende o que é ser capaz de matar por alguém.

     Criar um filho é uma experiência única, incomparável a qualquer outra. E podem vir os doutores estudiosos que explicam os malefícios da maternidade tentar provar o contrário que não adianta. E sabem o motivo: Teoria sem prática é totalmente inútil (se você observar, a maioria das pessoas que são contra a maternidade, afirmando ser uma cilada, nunca tiveram um filho ou criaram uma criança).

    Hoje percebo que na verdade, o que impede muitos casais ter de um filho é o MEDO. Medo do novo, medo do que possa dar errado, medo das decepções, das dificuldades da vida, medo de errar na criação, medo de ter que mudar radicalmente de vida... o que é totalmente compreensível, mas aí pergunto: quem de nós sabe o dia de amanhã? Quem está preparado para o que está por vir? A vida é feita de fases e elas vão mudando com o passar dos anos, assim como nossas prioridades.

     Vejo muitas mães reclamando do extremo trabalho por fazerem tudo sozinhas. Mas aí já entra outra questão, que é assumir a criação do filho de forma independente. Particularmente aqui nesse post, falo de casais, casos em que ambos assumem a responsabilidade da criação do filho. Uma mãe criar um filho sozinha é algo que não deveria mais acontecer nos dias atuais, mas enfim, isso é outro assunto...

      E em que ter um filho te ajuda a ser uma pessoa melhor? Vocês podem me perguntar.

     Aí está a questão: Ter um filho te faz gastar responsavelmente, faz agir com mais cautela, faz pensar num amanhã pelo fato de ter alguém que depende de você para viver, te faz não criticar tanto os outros, pois passamos a entender as dificuldades que muitos pais enfrentam, te faz entender que não precisa ter 200 bolsas e 250 pares de sapatos, já que uma bolsa de maternidade supre todas suas necessidades, e a única sandália que dá pra usar diariamente é aquela rasteirinha, pois com saltão não dá pra correr atrás do pimpolho (acreditem, eu já tive essa quantidade de bolsas e sapatos e até hoje me pergunto como pude viver tão futilmente, aff!).
  
     Ter um filho te faz ter uma fé inabalável, te faz agradecer fervorosamente a Deus por seu pimpolho estar dormindo em paz, por estar bem de saúde. Você passa a entender e compreender certas atitudes de seus pais. Você passa a ver milagres nas menores coisas da vida, onde antes seus olhos não conseguiam enxergar. Em ver seu filho andar, em balbuciar as primeiras palavras, em interagir. Te faz perceber e entender o que é ter uma família e que fazer algo que não seja em prol dela não tem mais nenhum sentido. Te faz perceber que nada vem fácil. Que ser mãe não te torna forte, e sim você é obrigada a isso. Com certeza, você vê a vida de um modo nunca pensado antes.
  
    Você entende o que realmente é o amor, quando seu filho vira o rosto pra você e não quer seu colo e mesmo assim você continua a amá-lo. Entende o verdadeiro sentido da paciência, quando ele faz aquela cena de mal criação na frente dos outros. Você para, respira fundo e fica maravilhada ao ver que conseguiu sobreviver a tamanha vergonha, rsrsrs, e continua a amá-lo do mesmo jeito. Você se sente a pessoa mais importante do mundo quando percebe que somente seus afagos são capazes de acalmá-lo e fazê-lo dormir...
  
    Ter um filho, te ensina algo muito maior que tudo isso: ensina que você não sabe de nada, que na verdade é você quem está aprendendo. E aí está, para mim, o mistério e a maravilha da maternidade. Filhos vem te trazer um aprendizado de como ser uma pessoa melhor, e eu, sinceramente, acredito que estamos nesse mundo para evoluirmos, e os filhos desempenham exatamente esse papel: MOSTRAR QUE ESTAMOS MAIS APRENDENDO DO QUE ENSINANDO.
  
   Temos uma passagem rápida por esse mundo e os filhos são a nossa continuação, a certeza que você continua a existir mesmo depois de ter partido, que teus aprendizados e ensinamentos vão continuar, é a certeza da continuidade da vida por alguém que não é você, mas tem um pedaço seu.
  
    Então minhas amigas, não tenham vergonha de ter um certo receio da maternidade, do novo, das mudanças (que não são poucas e de início, bem difíceis), e sabem o motivo? Ter medo é natural, faz parte da nossa evolução.  Muitas mulheres não se sentem preparadas para ter um filho. Mas vou dizer uma coisa, quem acha que está, antes de ter um, com certeza não tem ideia do que está falando. Como disse em um dos post’s já publicados, a Manuella foi super desejada e planejada. Mesmo assim sofri de uma tristeza ou depressão pós-parto violenta. E isso só confirma o que disse acima: TEORIA SEM PRÁTICA É INÚTIL”. Eu achava que sabia de tudo até ter minha filha nos braços. Na vida não estamos preparados pra nada, até sermos postos à prova.
  
    E sabe aquele ditado que diz: “NÃO HÁ VITÓRIA SEM LUTA”, pois é, ele se aplica a tudo na vida e em relação aos filhos não é diferente.

   Maternidade não é fácil, não é um conto de fadas, muito pelo contrário, é difícil pra caramba, mas só chega no topo da montanha quem tem coragem para subir até lá. E a maternidade é exatamente isso: Coragem para se arriscar no desconhecido. E hoje, posso dizer sem medo, que meu mundo ficou sim, cor-de-rosa. E esse mundo só a Manuella conseguiu me fazer enxergar.
  
     Tudo na vida cobra seu preço. Quem tem filhos paga o preço do trabalho, da preocupação, etc, quem não os tem, também vai pagar o preço, mas esse só quem não teve pode falar (ou melhor sentir) com o passar dos anos.
  
     Termino por aqui com uma frase da atriz Débora Bloch:


“ ANTES DE TER UM FILHO, A REFERÊNCIA É SEMPRE A GENTE, OS PRÓPRIOS PROJETOS. DEPOIS, O FOCO SE VIRA PARA ELE. A VIDA FICA MAIS SIMPLES PORQUE AS COISAS VÃO PARA O SEU DEVIDO LUGAR. O QUE NÃO TEM IMPORTÂNCIA SAI FORA, A VIDA GANHA MAIS SENTIDO”.

    Fiquem com Deus a até um próximo post!🙏
  
    Bjokas da mãe da Manulinda   💋💋💋

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O PAPEL DOS PAIS NA CONSTRUÇÃO MORAL DOS FILHOS!


     

       Olá minha gente, tudo bem com vocês? Espero que sim...🙏

     Gente, hoje vou falar sobre algo que tenho visto acontecer muito, principalmente nos últimos anos. Ter um relacionamento amoroso nos dias de hoje não tá nada fácil, e ter um relacionamento amoroso estável, tá mais difícil ainda. Tenho visto muitos casais que não conseguem chegar a nem um ano de casados, e os motivos são os mais diversos possíveis, porém com um ponto em comum: A FALTA DE COMPROMETIMENTO, que pode ser só de um ou dos dois. E quando se tem filho(s) então? Aí é que o negócio fica pior ainda. Essa história de que filho segura casamento, pode até ser verdade, mas o preço que se paga é alto demais... As pessoas casam pensando na velha vida de solteiro, com aquelas conversas do tipo “tenho que manter minha individualidade” ou “não mexa no meu celular que você tá entrando num espaço que é só meu”, “minha bola do fim de semana e a bebidinha com os amigos é sagrada” e blá, blá, blá, blá... Gente, podem ter certeza de uma coisa, ISSO NÃO EXISTE. Se você quer entrar num relacionamento com esse pensamento, é muito simples: NÃO CASE. E essa é uma certeza quase matemática: casamentos assim não dão certo. Aí vocês vão me dizer: “negativo, estás errada, conheço casais que estão há anos juntos e não há esse comprometimento”. É, realmente existe, mas você já viu o tipo de vida que levam? É o tipo de vida que   você   gostaria   de   levar?  Traições,   mentiras,   descaso...   bom,   se  vocês   acham   que  isso é relacionamento feliz, tudo bem, cada um tem sua opinião né, rsrsrsrs. E quando se tem filhos, o que era ruim, fica pior. Se você não está disposto a abrir mão da sua cervejinha do fim de semana, do bate-bola sagrado com os amigos, de ir naquela festinha dando uma de solteiro... então, NÃO TENHA FILHOS (claro que isso vale pra mulher também, falo de homens, porque é mais comum as mães cuidarem dos filhos). E o motivo é muito simples: crianças não tem hora para adoecer, não tem hora pra acordar, não tem hora pra chorar... Geralmente crianças são imprevisíveis, serzinhos que precisam de você 24 horas... E pra dar aquela saidinha sagrada típica do “macho” latino, alguém tem que ficar em casa, e adivinhem quem é? Pois é, ela mesma, a mamãe, que não tem direito a saidinha, a voltinha no shopping, a se divertir com as amigas, mas enfim... só falei isso pra enfatizar que se a pessoa não está disposta a abrir mão da vida de solteiro(a), melhor não casar e muito menos ter filhos, pois   criança   é   pra   ser   criada   por   pai   e   mãe,   com   mesmos   direitos e responsabilidades. 

     Mas vamos ao ponto que interessa: A RESPONSABILIDADE DO CASAL NA EDUCAÇÃO  MORAL DOS FILHOS. Gente, não é balela, quando o casal tem um, dois ou mais filhos, mesmo que a gente não perceba, a criança já absorve tudo o que se passa ao redor dela, mesmo dentro da barriga da mãe, e uma vida instável do casal, com traições, mentiras, raivas, mágoas, mais cedo ou mais tarde, vai acabar refletindo no comportamento da criança. Vocês podem até achar que é exagero, mas não é não. Durante muitos anos convivi com adolescentes infratores e todos, independente dos motivos que os levaram a delinquir, tinham um ponto em comum: FALTA DE APOIO FAMILIAR. E quando digo isso, não falo de apoiar concordando em tudo não, falo de educar mesmo, de dar limites, de dar exemplos, de mostrar os caminhos do certo e do errado e as consequências que as escolhas desses caminhos possam trazer. Vejo que uma boa parte dos pais não está demonstrando pros filhos que toda a ação tem uma reação, ou seja, tudo que você faz, de bom ou ruim, tem uma consequência. Estamos vivendo numa era de crianças INCONSEQUENTES, e isso tá atingindo a todos nós, de modo direto ou indireto. E o principal na minha opinião: os pais estão esquecendo de VIGIAR. Você sabe o que seu filho vê na internet, sabe com quem ele sai, quem são suas amizades, que tipo de festinhas eles vão, quem são e como vivem os pais dos amiguinhos deles? Aí vão me dizer: "mas não tem como, pois tenho vida, trabalho e não dá pra vigiar o tempo todo". Minha amiga, tenho certeza que se você desconfiar da traição do marido, você vai se tornar uma detetive de fazer inveja aos agentes do FBI não é mesmo? Vai descobrir coisas que até mesmo seu próprio marido não sabia sobre ele. Então com os filhos não pode ser diferente. E isso vale para o pai também. 

     E educar não tem relação com condição financeira. Conheci famílias com muitas posses e com filhos totalmente degenerados moralmente; conheci casais bem pobres financeiramente, com filhos educados, felizes e bem orientados. Educar bem um filho demonstra SABEDORIA, e esta não é aprendida nos bancos escolares...Estamos vivendo numa época muito instável, de violência, de falta de respeito pela vida do outro, e o que fazemos? Criticamos tudo e todos por isso, criticamos os órgãos públicos, criticamos os políticos (e com razão) e assim por diante... Mas vamos lembrar, que esses políticos que estão nos governando são frutos da nossa sociedade, da nossa criação muito voltada a valores invertidos. Hoje em dia as pessoas tem vergonha e quase se desculpam por serem honestas, por quererem seguir normas, aliás quem as segue é chamado de RETRÓGRADO. Se você estiver num ônibus lotado e der lugar a uma pessoa idosa pra sentar, todos te olham com desconfiança e com um olhar de "MEU DEUS, DE ONDE VEM ESSE SER". No Brasil se você não for esperto, se não se der bem sempre, parece que você fica tolhido ao rol dos idiotas. E o que tem a ver tudo isso com o assunto EDUCAÇÃO MORAL DOS FILHOS?  Tem   tudo a ver minha gente,   podem   ter certeza   disso. Violência, corrupção, falta de respeito ao ser humano, levar vantagem em tudo, subir economicamente na vida mesmo que para isso tenhas que prejudicar (derrubar) alguém, tem tudo a ver com o que você aprende assim que nasce, tem tudo a ver com o que lhe é ensinado, com os valores (praticamente perdidos) dos tempos em que vivemos. Quantos de vocês, que tem filhos pequenos, fazem com que eles deem a benção aos mais velhos? Tenho certeza que pouquíssimos. Aí vocês me dirão: Mas Cristina, isso é besteira, isso não tem nada a ver com respeito, com educação... Realmente, isso não tem nada a ver, como também não tem a ver ser educado, ser honesto, não mentir pra se dar bem em cima dos outros, e blá, blá, blá, blá... E depois reclamamos e perguntamos: “Meus Deus, por qual motivo do Brasil estar tão ruim, violento e perverso”? Será que lá no fundo da consciência da gente não sabemos não? Vou só dar um exemplo: Certa vez peguei um objeto que estava caído no chão, e não sabia de quem era. Meu marido viu e disse: Deixa isso onde estava, e eu perguntei porque, já que não sabia de quem era, e ele me respondeu algo que nunca vou esquecer: “NÃO IMPORTA QUE VOCÊ NÃO SAIBA DE QUEM É, O QUE IMPORTA É QUE VOCÊ SABE QUE NÃO É SEU”. E é com base nesse tipo de pensamento que estamos procurando educar nossa filha. Tem pessoas que me acham muito rígida, pois nossa Manú só tem um pouco mais de 1 ano, mas sinceramente eu e meu marido não achamos. Ela já entende muitas coisas e já começa a ter noção do que não deve fazer, pois quando digo NÃO, ela reluta, mas já começa a obedecer. E não confundam educação com austeridade: Somos rígidos com a Manú, mas também damos muito, mas muito carinho pra nossa bolota, e sabem porquê? AMOR NUNCA É DEMAIS. E por favor gente, não vamos criar filhos fragilizados emocionalmente. Tenho percebido que hoje em dia tudo é motivo de trauma. Não vamos esquecer que ao longo da vida eles sofrerão vários  tipos de decepções, e disso não temos como salvá-los, mas podemos fazer o nosso papel, que é orientá-los, demonstrando que a família é e sempre será sua fortaleza, que cair faz parte da vida, mas o que importa é se levantar, erguer a cabeça e seguir adiante.

     E termino por aqui, repetindo o que disse o poeta J. PETIT SENN: 


                      “OS FILHOS TORNAM-SE PARA OS PAIS,
                       SEGUNDO A EDUCAÇÃO QUE RECEBEM,
                       UMA RECOMPENSA OU UM CASTIGO”.


     Minhas lindas, fiquem com Deus e até um próximo post!

      Bjokas da mãe da Manulinda💋💋💋




2 / 2