sexta-feira, 17 de novembro de 2017

A TEMIDA BIRRA INFANTIL


             Olá minhas lindas, tudo bem com vcs? Espero q sim. Faz um tempinho que não escrevo, mas é por pura falta de tempo mesmo.

            Gente, hoje vou falar sobre algo bem chato: a BIRRA INFANTIL. Quem é mãe, sabe que não é nada fácil lidar com isso, e sempre tem uma amiga ou parente dizendo o que fazer ou então proferindo aquela célebre frase: “MEU FILHO NUNCA FEZ ISSO”, hahahaha. MENTIIIIIIIRA, com certeza o filho fez sim, só que a mãe não lembra mais. Aliás, depois de ter a Manú, descobri que as mães tem uma capacidade incrível de esquecer as coisas ruins, mas vamos voltar ao assunto.

           A Manuella está passando por aquela fase de gritar, chorar quando não consegue algo, querer se jogar no chão, fingir que bateu a cabeça, querer mandar na gente e coisinhas do tipo... E digo, não é nada fácil lidar com essa situação, principalmente pelo fato de não sermos preparados para isso. Nossa mente adulta faz com que queiramos que as crianças tenham nossa lógica, mas na verdade, não é bem assim. Eu estava perdendo a paciência muito fácil e rápido, chegava a me dar um certo desespero e me perguntava: O QUE EU FAÇO? COMO LIDAR COM ESSA BIRRA? FAÇO E DOU O QUE ELA QUER PRA QUE PARE DE CHORAR E GRITAR? DOU UMA PALMADINHA PRA ELA VER QUE QUEM MANDA SOU EU? A gente fica perdida mesmo.

          Então comecei a observar, que toda vez que eu negava algo e ela chorava, se eu fizesse outra coisa ou a distraísse, logo parava. A raiva dela não era comigo, e sim pelo fato de não ter tido o que ela queria. E se pararmos pra pensar, como uma criança de 1 ano e 7 meses vai expressar sua frustração? Falando sobre ela quer não é né. Claro que chorando, esperneando e fazendo coisas para ver se consegue o seu objeto de desejo. E aí entra a parte da paciência. Mudei muito em relação à Manuella, parei de me estressar (só um pouco, rsrsrs) e toda vez que nego algo e ela quer fazer uma cena ofereço colo. Até agora tem funcionado. Ela deita a cabecinha no meu ombro, chora, eu faço carinho, explico que não pode, que ela vai se machucar e que a amo. Logo passa a birra e ela já está rindo e brincando novamente. Claro que cada criança tem um modo de reagir, mas com a Manuella tem dado certo oferecer o colo. Outro recurso que uso (na verdade esse é mais usado pelo meu marido) é ir passear. Falou na palavra mágica PASSEAR, e ela muda completamente. É só a por no “bibi” (carrinho de empurrar) e pronto, ela se torna a criança mais feliz do mundo.
       
        Crianças pequenas não sabem lidar com frustrações (nem muitos de nós adultos, sabemos. A diferença é que não nos jogamos no chão batendo pés e mãos gritando, apesar que algumas vezes até dá vontade de fazer isso). Foi a partir do momento que tive esse compreensão, que passei a ser mais paciente com a Manuella. Não ter aquilo que se deseja é frustrante para um adulto, quem dirá para uma criança. Porém, isso não significa que eu dou o que ela quer pelo fato de estar chorando. Muito pelo contrário. Meu marido às vezes diz que faço as vontades da Manuella, mas explico que não é bem assim. Na verdade, não faço as vontades dela, eu apenas a distraio de outros modos, sem precisar ficar sempre brigando ou impondo o NÃO de forma impositiva e ela logo esquece do que a fez chorar. Mas é claro que em determinados momentos um NÃO é NÃO e não dá pra ter acordo.
      
          Quando a Manuella começa a ficar “chatinha” demais já desconfio que é sono. Incrível como as crianças ficam agitadas e choronas quando estão com sono, mas essas são situações que no dia a dia vamos aprendendo a reconhecer. O principal de tudo é sempre MANTER A CALMA. Lidar com birra não é fácil, e muitas vezes a melhor alternativa é ignorar o choro. Vejo muito isso em locais públicos, crianças jogadas no chão, gritando (já vi criança até babando) e os pais a ignorando. Confesso que é uma situação bem ruim mesmo. Até o momento isso não aconteceu com a Manuella, e apesar do estado ZEN que procuro manter em relação a minha bolotinha não sei se vou conseguir manter essa indiferença. Coisas que só vou saber quando passar.

            Minhas lindas, fiquem com Deus e até o próximo post!
      

            Bjokas da mãe da Manulinda!💋💋💋






sexta-feira, 11 de agosto de 2017

TENHAM FILHOS

    


       Olá minhas lindas, tudo bem com vocês?😃


       Minhas amigas, se eu puder dar um conselho, vou dar um sem medo de errar: TENHAM FILHOS.

       Ter um filho te faz sim, uma pessoa bem diferente da que você era. Eu também, antes de ter uma filha, achava que isso era conversa fiada, mas ter e criar a Manuella mostrou que eu estava totalmente errada. Quando você tem 1, 2, 3 ou mais filhos, você passa a ver o mundo de um jeito muito diferente, e isso não é papo-furado. Você começa a enxergar em cada criança a sua cria, e os sentimentos são muito mais aflorados, de uma forma que nunca pudesse se imaginar. Você entende o que é ser capaz de morrer por alguém, como também entende o que é ser capaz de matar por alguém.

     Criar um filho é uma experiência única, incomparável a qualquer outra. E podem vir os doutores estudiosos que explicam os malefícios da maternidade tentar provar o contrário que não adianta. E sabem o motivo: Teoria sem prática é totalmente inútil (se você observar, a maioria das pessoas que são contra a maternidade, afirmando ser uma cilada, nunca tiveram um filho ou criaram uma criança).

    Hoje percebo que na verdade, o que impede muitos casais ter de um filho é o MEDO. Medo do novo, medo do que possa dar errado, medo das decepções, das dificuldades da vida, medo de errar na criação, medo de ter que mudar radicalmente de vida... o que é totalmente compreensível, mas aí pergunto: quem de nós sabe o dia de amanhã? Quem está preparado para o que está por vir? A vida é feita de fases e elas vão mudando com o passar dos anos, assim como nossas prioridades.

     Vejo muitas mães reclamando do extremo trabalho por fazerem tudo sozinhas. Mas aí já entra outra questão, que é assumir a criação do filho de forma independente. Particularmente aqui nesse post, falo de casais, casos em que ambos assumem a responsabilidade da criação do filho. Uma mãe criar um filho sozinha é algo que não deveria mais acontecer nos dias atuais, mas enfim, isso é outro assunto...

      E em que ter um filho te ajuda a ser uma pessoa melhor? Vocês podem me perguntar.

     Aí está a questão: Ter um filho te faz gastar responsavelmente, faz agir com mais cautela, faz pensar num amanhã pelo fato de ter alguém que depende de você para viver, te faz não criticar tanto os outros, pois passamos a entender as dificuldades que muitos pais enfrentam, te faz entender que não precisa ter 200 bolsas e 250 pares de sapatos, já que uma bolsa de maternidade supre todas suas necessidades, e a única sandália que dá pra usar diariamente é aquela rasteirinha, pois com saltão não dá pra correr atrás do pimpolho (acreditem, eu já tive essa quantidade de bolsas e sapatos e até hoje me pergunto como pude viver tão futilmente, aff!).
  
     Ter um filho te faz ter uma fé inabalável, te faz agradecer fervorosamente a Deus por seu pimpolho estar dormindo em paz, por estar bem de saúde. Você passa a entender e compreender certas atitudes de seus pais. Você passa a ver milagres nas menores coisas da vida, onde antes seus olhos não conseguiam enxergar. Em ver seu filho andar, em balbuciar as primeiras palavras, em interagir. Te faz perceber e entender o que é ter uma família e que fazer algo que não seja em prol dela não tem mais nenhum sentido. Te faz perceber que nada vem fácil. Que ser mãe não te torna forte, e sim você é obrigada a isso. Com certeza, você vê a vida de um modo nunca pensado antes.
  
    Você entende o que realmente é o amor, quando seu filho vira o rosto pra você e não quer seu colo e mesmo assim você continua a amá-lo. Entende o verdadeiro sentido da paciência, quando ele faz aquela cena de mal criação na frente dos outros. Você para, respira fundo e fica maravilhada ao ver que conseguiu sobreviver a tamanha vergonha, rsrsrs, e continua a amá-lo do mesmo jeito. Você se sente a pessoa mais importante do mundo quando percebe que somente seus afagos são capazes de acalmá-lo e fazê-lo dormir...
  
    Ter um filho, te ensina algo muito maior que tudo isso: ensina que você não sabe de nada, que na verdade é você quem está aprendendo. E aí está, para mim, o mistério e a maravilha da maternidade. Filhos vem te trazer um aprendizado de como ser uma pessoa melhor, e eu, sinceramente, acredito que estamos nesse mundo para evoluirmos, e os filhos desempenham exatamente esse papel: MOSTRAR QUE ESTAMOS MAIS APRENDENDO DO QUE ENSINANDO.
  
   Temos uma passagem rápida por esse mundo e os filhos são a nossa continuação, a certeza que você continua a existir mesmo depois de ter partido, que teus aprendizados e ensinamentos vão continuar, é a certeza da continuidade da vida por alguém que não é você, mas tem um pedaço seu.
  
    Então minhas amigas, não tenham vergonha de ter um certo receio da maternidade, do novo, das mudanças (que não são poucas e de início, bem difíceis), e sabem o motivo? Ter medo é natural, faz parte da nossa evolução.  Muitas mulheres não se sentem preparadas para ter um filho. Mas vou dizer uma coisa, quem acha que está, antes de ter um, com certeza não tem ideia do que está falando. Como disse em um dos post’s já publicados, a Manuella foi super desejada e planejada. Mesmo assim sofri de uma tristeza ou depressão pós-parto violenta. E isso só confirma o que disse acima: TEORIA SEM PRÁTICA É INÚTIL”. Eu achava que sabia de tudo até ter minha filha nos braços. Na vida não estamos preparados pra nada, até sermos postos à prova.
  
    E sabe aquele ditado que diz: “NÃO HÁ VITÓRIA SEM LUTA”, pois é, ele se aplica a tudo na vida e em relação aos filhos não é diferente.

   Maternidade não é fácil, não é um conto de fadas, muito pelo contrário, é difícil pra caramba, mas só chega no topo da montanha quem tem coragem para subir até lá. E a maternidade é exatamente isso: Coragem para se arriscar no desconhecido. E hoje, posso dizer sem medo, que meu mundo ficou sim, cor-de-rosa. E esse mundo só a Manuella conseguiu me fazer enxergar.
  
     Tudo na vida cobra seu preço. Quem tem filhos paga o preço do trabalho, da preocupação, etc, quem não os tem, também vai pagar o preço, mas esse só quem não teve pode falar (ou melhor sentir) com o passar dos anos.
  
     Termino por aqui com uma frase da atriz Débora Bloch:


“ ANTES DE TER UM FILHO, A REFERÊNCIA É SEMPRE A GENTE, OS PRÓPRIOS PROJETOS. DEPOIS, O FOCO SE VIRA PARA ELE. A VIDA FICA MAIS SIMPLES PORQUE AS COISAS VÃO PARA O SEU DEVIDO LUGAR. O QUE NÃO TEM IMPORTÂNCIA SAI FORA, A VIDA GANHA MAIS SENTIDO”.

    Fiquem com Deus a até um próximo post!🙏
  
    Bjokas da mãe da Manulinda   💋💋💋

sexta-feira, 23 de junho de 2017

O PAPEL DOS PAIS NA CONSTRUÇÃO MORAL DOS FILHOS!


     

       Olá minha gente, tudo bem com vocês? Espero que sim...🙏

     Gente, hoje vou falar sobre algo que tenho visto acontecer muito, principalmente nos últimos anos. Ter um relacionamento amoroso nos dias de hoje não tá nada fácil, e ter um relacionamento amoroso estável, tá mais difícil ainda. Tenho visto muitos casais que não conseguem chegar a nem um ano de casados, e os motivos são os mais diversos possíveis, porém com um ponto em comum: A FALTA DE COMPROMETIMENTO, que pode ser só de um ou dos dois. E quando se tem filho(s) então? Aí é que o negócio fica pior ainda. Essa história de que filho segura casamento, pode até ser verdade, mas o preço que se paga é alto demais... As pessoas casam pensando na velha vida de solteiro, com aquelas conversas do tipo “tenho que manter minha individualidade” ou “não mexa no meu celular que você tá entrando num espaço que é só meu”, “minha bola do fim de semana e a bebidinha com os amigos é sagrada” e blá, blá, blá, blá... Gente, podem ter certeza de uma coisa, ISSO NÃO EXISTE. Se você quer entrar num relacionamento com esse pensamento, é muito simples: NÃO CASE. E essa é uma certeza quase matemática: casamentos assim não dão certo. Aí vocês vão me dizer: “negativo, estás errada, conheço casais que estão há anos juntos e não há esse comprometimento”. É, realmente existe, mas você já viu o tipo de vida que levam? É o tipo de vida que   você   gostaria   de   levar?  Traições,   mentiras,   descaso...   bom,   se  vocês   acham   que  isso é relacionamento feliz, tudo bem, cada um tem sua opinião né, rsrsrsrs. E quando se tem filhos, o que era ruim, fica pior. Se você não está disposto a abrir mão da sua cervejinha do fim de semana, do bate-bola sagrado com os amigos, de ir naquela festinha dando uma de solteiro... então, NÃO TENHA FILHOS (claro que isso vale pra mulher também, falo de homens, porque é mais comum as mães cuidarem dos filhos). E o motivo é muito simples: crianças não tem hora para adoecer, não tem hora pra acordar, não tem hora pra chorar... Geralmente crianças são imprevisíveis, serzinhos que precisam de você 24 horas... E pra dar aquela saidinha sagrada típica do “macho” latino, alguém tem que ficar em casa, e adivinhem quem é? Pois é, ela mesma, a mamãe, que não tem direito a saidinha, a voltinha no shopping, a se divertir com as amigas, mas enfim... só falei isso pra enfatizar que se a pessoa não está disposta a abrir mão da vida de solteiro(a), melhor não casar e muito menos ter filhos, pois   criança   é   pra   ser   criada   por   pai   e   mãe,   com   mesmos   direitos e responsabilidades. 

     Mas vamos ao ponto que interessa: A RESPONSABILIDADE DO CASAL NA EDUCAÇÃO  MORAL DOS FILHOS. Gente, não é balela, quando o casal tem um, dois ou mais filhos, mesmo que a gente não perceba, a criança já absorve tudo o que se passa ao redor dela, mesmo dentro da barriga da mãe, e uma vida instável do casal, com traições, mentiras, raivas, mágoas, mais cedo ou mais tarde, vai acabar refletindo no comportamento da criança. Vocês podem até achar que é exagero, mas não é não. Durante muitos anos convivi com adolescentes infratores e todos, independente dos motivos que os levaram a delinquir, tinham um ponto em comum: FALTA DE APOIO FAMILIAR. E quando digo isso, não falo de apoiar concordando em tudo não, falo de educar mesmo, de dar limites, de dar exemplos, de mostrar os caminhos do certo e do errado e as consequências que as escolhas desses caminhos possam trazer. Vejo que uma boa parte dos pais não está demonstrando pros filhos que toda a ação tem uma reação, ou seja, tudo que você faz, de bom ou ruim, tem uma consequência. Estamos vivendo numa era de crianças INCONSEQUENTES, e isso tá atingindo a todos nós, de modo direto ou indireto. E o principal na minha opinião: os pais estão esquecendo de VIGIAR. Você sabe o que seu filho vê na internet, sabe com quem ele sai, quem são suas amizades, que tipo de festinhas eles vão, quem são e como vivem os pais dos amiguinhos deles? Aí vão me dizer: "mas não tem como, pois tenho vida, trabalho e não dá pra vigiar o tempo todo". Minha amiga, tenho certeza que se você desconfiar da traição do marido, você vai se tornar uma detetive de fazer inveja aos agentes do FBI não é mesmo? Vai descobrir coisas que até mesmo seu próprio marido não sabia sobre ele. Então com os filhos não pode ser diferente. E isso vale para o pai também. 

     E educar não tem relação com condição financeira. Conheci famílias com muitas posses e com filhos totalmente degenerados moralmente; conheci casais bem pobres financeiramente, com filhos educados, felizes e bem orientados. Educar bem um filho demonstra SABEDORIA, e esta não é aprendida nos bancos escolares...Estamos vivendo numa época muito instável, de violência, de falta de respeito pela vida do outro, e o que fazemos? Criticamos tudo e todos por isso, criticamos os órgãos públicos, criticamos os políticos (e com razão) e assim por diante... Mas vamos lembrar, que esses políticos que estão nos governando são frutos da nossa sociedade, da nossa criação muito voltada a valores invertidos. Hoje em dia as pessoas tem vergonha e quase se desculpam por serem honestas, por quererem seguir normas, aliás quem as segue é chamado de RETRÓGRADO. Se você estiver num ônibus lotado e der lugar a uma pessoa idosa pra sentar, todos te olham com desconfiança e com um olhar de "MEU DEUS, DE ONDE VEM ESSE SER". No Brasil se você não for esperto, se não se der bem sempre, parece que você fica tolhido ao rol dos idiotas. E o que tem a ver tudo isso com o assunto EDUCAÇÃO MORAL DOS FILHOS?  Tem   tudo a ver minha gente,   podem   ter certeza   disso. Violência, corrupção, falta de respeito ao ser humano, levar vantagem em tudo, subir economicamente na vida mesmo que para isso tenhas que prejudicar (derrubar) alguém, tem tudo a ver com o que você aprende assim que nasce, tem tudo a ver com o que lhe é ensinado, com os valores (praticamente perdidos) dos tempos em que vivemos. Quantos de vocês, que tem filhos pequenos, fazem com que eles deem a benção aos mais velhos? Tenho certeza que pouquíssimos. Aí vocês me dirão: Mas Cristina, isso é besteira, isso não tem nada a ver com respeito, com educação... Realmente, isso não tem nada a ver, como também não tem a ver ser educado, ser honesto, não mentir pra se dar bem em cima dos outros, e blá, blá, blá, blá... E depois reclamamos e perguntamos: “Meus Deus, por qual motivo do Brasil estar tão ruim, violento e perverso”? Será que lá no fundo da consciência da gente não sabemos não? Vou só dar um exemplo: Certa vez peguei um objeto que estava caído no chão, e não sabia de quem era. Meu marido viu e disse: Deixa isso onde estava, e eu perguntei porque, já que não sabia de quem era, e ele me respondeu algo que nunca vou esquecer: “NÃO IMPORTA QUE VOCÊ NÃO SAIBA DE QUEM É, O QUE IMPORTA É QUE VOCÊ SABE QUE NÃO É SEU”. E é com base nesse tipo de pensamento que estamos procurando educar nossa filha. Tem pessoas que me acham muito rígida, pois nossa Manú só tem um pouco mais de 1 ano, mas sinceramente eu e meu marido não achamos. Ela já entende muitas coisas e já começa a ter noção do que não deve fazer, pois quando digo NÃO, ela reluta, mas já começa a obedecer. E não confundam educação com austeridade: Somos rígidos com a Manú, mas também damos muito, mas muito carinho pra nossa bolota, e sabem porquê? AMOR NUNCA É DEMAIS. E por favor gente, não vamos criar filhos fragilizados emocionalmente. Tenho percebido que hoje em dia tudo é motivo de trauma. Não vamos esquecer que ao longo da vida eles sofrerão vários  tipos de decepções, e disso não temos como salvá-los, mas podemos fazer o nosso papel, que é orientá-los, demonstrando que a família é e sempre será sua fortaleza, que cair faz parte da vida, mas o que importa é se levantar, erguer a cabeça e seguir adiante.

     E termino por aqui, repetindo o que disse o poeta J. PETIT SENN: 


                      “OS FILHOS TORNAM-SE PARA OS PAIS,
                       SEGUNDO A EDUCAÇÃO QUE RECEBEM,
                       UMA RECOMPENSA OU UM CASTIGO”.


     Minhas lindas, fiquem com Deus e até um próximo post!

      Bjokas da mãe da Manulinda💋💋💋




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segunda-feira, 8 de maio de 2017

DEPRESSÃO PÓS-PARTO, TRISTEZA PROFUNDA: COMO EXPLICAR ESSES SENTIMENTOS?

     Olá pessoas lindas, tudo bem com vocês? Gente, hoje vou falar de um assunto nada legal, mas que não pode ser ignorado: A FORTE TRISTEZA QUE ALGUMAS MULHERES SENTEM APÓS O PARTO e em casos mais sérios chegando a uma DEPRESSÃO PÓS PARTO. Isso mesmo, até o dia 13/04/2016 eu não tinha a menor ideia do que era esse sentimento e se alguém me contasse, juro que não entenderia. E não culpo ninguém por isso, já que tem coisas que podemos imaginar, mas entender mesmo, só passando na pele.

  Antes da Manuella, tive outra gravidez que resultou num aborto. Fiquei triste, mas nada que pudesse abalar minha estabilidade emocional. Seis meses depois engravidei novamente e aí veio a nossa bolota fofucha. Minha gravidez foi maravilhosa e não posso reclamar de nada. Engordei 30 kg com muito prazer. Cada ida na médica era uma bronca, mas na verdade eu nem ligava; ninguém conhece nosso corpo melhor que a gente mesma e eu sentia que estava indo tudo muito bem. Eu me sentia a mulher mais linda do mundo👩. Adorava meu barrigão e quanto mais crescia mais feliz eu ficava. Cada ultrassom, cada batimento cardíaco, ver que dentro de mim estava se formando uma vida era maravilhoso, sensação única e indescritível.

  Poucos dias antes da Manuella nascer, peguei uma cachorrinha na rua que quase foi atropelada e morta. Ela devia ter menos de 1 mês e estava numa situação bem deplorável. Resolvi cuidar dela e dei o nome de NINNA, ou melhor dizendo NINNA MOBY DICK (apelido esse dado por meu marido, kkkkk)🐶. NINNA precisava de muitos cuidados e tratamentos e eu tomei a frente de realizá-los. Acabei pegando uma infecção na pele, que até hoje não sei se foi pelas doenças da NINNA ou pelo manuseio dos medicamentos, que mesmo usando máscara no rosto, me deixavam bem sufocada. Levei uma tremenda bronca da obstetra, que disse que eu era louca em pegar um animal doente nessa altura da minha gestação. Críticas não faltaram (cheguei a ouvir que eu gostava mais da cachorra do que da minha própria filha), mas a NINNA estava comigo e eu não ia deixa-la. Quem me conhece sabe que já tenho uma vira-latinha de 3 anos, a Katharina. Bem, como tudo que fazemos acarreta uma consequência, a infecção na pele que peguei foi pesada (mas somente tive isso pelo fato da gravidez, segundo minha médica). Para poder me tratar tive que me afastar temporariamente da NINNA que ficou aos cuidados da minha mãe Conceição, que passou a criar a pequena notável como uma filha. Apesar desses problemas eu estava muito, mas muito feliz com a chegada da Manuella.

  No dia de tê-la, acordei bem cedo. Às 5 horas já estava na maternidade com meu marido e minha irmã. A ansiedade pela chegada de uma nova ariana era enorme, e eu e meu marido estávamos radiantes👪. Fui pra sala de parto, levei 4 agulhadas da raquidiana nas costas (doeu pra carvalho😖), mas segui em frente. Chegou o momento tão esperado e a Manuella veio ao mundo. Aí minha gente, foi que teve início um dos momentos mais difíceis e incompreensíveis pelos quais já passei. Uma tristeza muito forte tomou conta de mim. Mas não era uma tristeza normal, era diferente, pois eu não conseguia saber o motivo e nem entender o que estava se passando dentro de mim. Sabe aquela expressão: “CEGO PERDIDO EM TIROTEIO”, era mais ou menos assim que eu estava. Parecia que toda a minha racionalidade tinha sumido. Meu marido perguntava o tempo todo qual o motivo de tanto choro e nem eu sabia explicar. Aí de repente, eu ficava feliz, como se nunca tivesse sentido aquela sensação ruim. Mas essa felicidade era momentânea e logo vinha a tristeza pesada de novo. Na verdade, eu já não conseguia identificar quem eu era, pois eu mesma não me reconhecia. É difícil entender isso que eu estou falando, eu sei, mas mais difícil era sentir tudo isso sem entender o motivo.

  Como consequência, eu super valorizei a doença que peguei um pouco antes da Manú nascer e pronto, aí que minha cabeça pirou de vez. Eu me perguntava o tempo todo, se eu tinha errado em ter pego a NINNA, e minha cabeça ficava mais confusa ainda, pois se não tivesse pego, ela deveria ter tido um fim triste. Meu marido começou a ficar preocupado, e ele sempre me falava que não entendia por que eu estava assim, pois eu já tinha passado por tantas situações difíceis durante minha vida e estava deixando me abalar sem um motivo aparente. Na primeira consulta da Manuella, a obstetra conversou comigo e me apontou um site para que eu acessasse. Ela explicou que o que eu sentia era mais comum do que se imaginava, e que não era pra eu me desesperar, que esse sentimento ia passar, e se não passasse, eu deveria procurar ajuda profissional. Não sei dizer pra vocês qual foi o momento exato que essa tristeza foi embora, mas lembro que quando mudei pra casa nova já não estava mais sentindo nada, então foram cerca de 2 meses ou menos que tive esse sentimento ruim. Também não sei afirmar ao certo, mas acredito que tive uma tristeza profunda e incompreensível, que não chegou a ser uma depressão, tanto que acabou passando sem eu perceber. Fiquei sabendo que esse é um problema hormonal e também pode ser genético, e se eu tiver um segundo filho, tenho fortes chances de vir a passar por isso de novo.

  O que posso afirmar, é que tudo passou sem eu perceber, e no fim, tudo deu certo. A NINNA acabou ficando com a minha mãe, que se apegou de tal maneira à MOBI DICK que ficou com a guarda definitiva dela, e hoje se chama LÚ😁. A Manuella passou imune por tudo isso, sendo uma criança muito forte e saudável. Eu fiquei boa da doença quase que ao mesmo tempo que fiquei boa da tristeza. A única certeza que tenho é que nada ocorre na vida da gente por acaso. A maternidade veio de forma impactante na minha vida (aliás tudo na minha vida sempre foi assim) e quando olho pra trás, apesar de todo o sofrimento inicial, fico feliz. Quando vou na casa da minha mãe e vejo a NINNA tão linda e tão amada percebo que nada foi em vão. Por incrível que pareça, até hoje ela reconhece a mim e ao meu marido, fazendo muita festa quando nos vê. Quem gosta de animais como eu, sabe que a sensação de ver um bichinho bem tratado não tem preço.

  E quanto à tristeza ou depressão e a possibilidade grande de voltar a tê-la se passar por uma segunda gravidez, só posso dizer uma coisa: NINGUÉM ME PROMETEU QUE A VIDA SERIA FÁCIL😉 

  Fiquem com Deus e até o próximo post!

  Bjokas da mãe da Manulinda 💋💋💋

terça-feira, 18 de abril de 2017

APRENDIZADOS DE UMA MÃE DE PRIMEIRA VIAGEM!

   
        Olá gente, tudo bem com vocês? Espero que sim😃

     Gente, esses dias tem sido muito especiais e corridos pra mim e pro meu marido, e sabem o motivo? Nossa bolota fofucha, também conhecida por Manuella, completou 1 aninho de vida👏 Isso mesmo, há 1 ano (13/04/16), essa coisinha fofa vinha ao mundo, mudando completamente nossas vidas, e vou falar um pouquinho do que vivi nesse primeiro ano de vida da nossa princesinha👸

       Como já falei em post’s anteriores, a Manú foi muito desejada e planejada, e blá, blá, blá, blá... Mesmo assim, isso não evitou que eu viesse a sofrer de uma depressão pós parto pesada, associada a uma doença temporária logo que ela nasceu. Engraçado que até o momento da Manú ser tirada da minha barriga eu não estava sentindo nada disso. Foi só ela sair e pronto, parece que me jogaram um balde de água fria e toda a felicidade do momento foi pelo ralo😢 Quem passou por isso sabe exatamente do que estou falando. Mas o tempo foi passando, passando, e quando me dei conta, não sentia mais nada daquilo. Fiquei curada da doença que tive praticamente junto com o fim dessa nojenta depressão💪 Mas é assim mesmo, nem tudo pode ser perfeito.

       Mas apesar dos problemas uma coisa me chamava atenção: eu achava a Manuella muito forte e resistente e aquela ideia de bebê fraquinho que até então eu tinha antes dela nascer, desapareceu. A parte ruim é que ela era magricela, perninhas tortas e finas, muita alergia, principalmente no rostinho, aí eu pensava: “AI MEU DEUS, MINHA FILHA PARECE UM RATINHO ESMIRRADO COM A CARA TODA BORRADA DE PASTA D’ÁGUA”😭 Tudo que é roupa que eu colocava nela ficava horrorosa, e o que falar do rostinho todo pintado de branco então? Um verdadeiro terror, mas tudo bem, pelo menos ela tinha saúde rsrsrsr. Com 2 meses e meio ela já tinha 2 dentinhos, os quais atracava no meu peito até machucar, e o resultado? Deixei de dar o peito, hehehehe, mas continuei a tirar leite e guardar nas "chuquinhas" e dei durante um período ainda, mas passando os 3 meses a Manuella não tomava mais leite materno, somente NAN. Dos 3 pros 4 meses a bolota começou a engordar e ficar fofinha, e aí sim, pude começar a vesti-la de maneira mais decente, sem ter que ficar enrolando o cós daqueles mijões horríveis (pois era só o que dava nela), e também foi melhorando da alergia e a pasta d’água passou a não ser mais usada (a bolota parecia até filha de algum integrante da Timbalada, de tanta pintura branca pelo rosto, aff!)😒

       E o que falar das vacinas, um HORROOOOOOOOOOOR!😱 Nunca imaginei que vacinar um filho pudesse ser algo tão sacrificante. Nossa, quanto sofrimento, e o que falar daquelas que dão reação então, pai do céu, sei que é para o bem, mas dá um peninha ver seu pimpolho chorando e sendo massacrado por aquelas agulhas, rsrsrsrs. 

       Quando a Manú fez 5 meses voltei a trabalhar. Não foi algo tão desesperador pra mim pelo fato da bolota ficar aos cuidados de uma boa pessoa, o que me fez trabalhar de maneira tranquila. O tempo foi passando, e começou a fase mais encantadora desse primeiro aninho: quando o bebê começa a interagir com você. O trabalho aumenta, os cuidados tem que ser redobrados, mas quando você começa a ver seu filho a gargalhar, a reagir ao que você faz e fala é realmente encantador😍 E quando ela começou a dar os primeiros passinhos então, momento único. Meu marido fica falando: “NÃO GRITA, TU VAIS ASSUSTAR ELA”, mas não tem como ficar calada vendo ela andar cambaleante, e aí penso: ‘NOSSA, QUE MENINA CORAJOSA”, rsrsrsrs

      Claro que muitas e muitas outras coisas aconteceram nesse primeiro aninho da Manuella. Umas boas, outras nem tanto, mas tudo isso faz parte da maternidade. Ela levou duas quedas da cama, que é bem alta, quando tinha uns 8 meses. Nossa, como eu sofri com isso. A verdade é que depois que se tem filho, seu tempo não é mais só seu, as prioridades mudam, nada volta a ser como quando você não tinha filho e estranhar isso num primeiro momento é normal. Toda mudança precisa de um tempo para se adaptar, mas depois que você acostuma não consegue mais entender como viveu sem o seu pimpolho por tanto tempo. Eu acredito que os filhos não são nossos, e sim de DEUS, que nos concede o privilégio de guiá-los nesse mundo, e eu agradeço a Deus todos os dias por ter me dado o privilégio de guiar os passos da Manuella, e sempre vou procurar fazer o que acredito ser o melhor, mesmo que para os outros não seja. E sabe aquela história de que o tempo passou super rápido? Bom, pra mim não foi verdade. Não passou tão rápido assim, pois quando lembro do dia que ela nasceu relembro de tantas, mas tantas coisas pelas quais já passei, que parece que faz um tantão de tempo😊

     Minhas lindas fiquem com Deus, e vou finalizando com as palavras de JOSÉ SARAMAGO: “FILHO É UM SER QUE NOS FOI EMPRESTADO PARA UM CURSO INTENSIVO DE COMO AMAR ALGUÉM ALÉM DE NÓS MESMOS, DE COMO MUDAR NOSSOS PIORES DEFEITOS PARA DARMOS OS MELHORES EXEMPLOS E DE APRENDERMOS A TER CORAGEM, ISTO MESMO! SER PAI OU MÃE É O MAIOR ATO DE CORAGEM QUE ALGUÉM PODE TER, PORQUE É SE EXPOR A TODO TIPO DE DOR, PRINCIPALMENTE DA INCERTEZA DE ESTAR AGINDO CORRETAMENTE E DO MEDO DE PERDER ALGO TÃO AMADO. PERDER? COMO? NÃO É NOSSO, RECORDAM-SE? FOI APENAS UM EMPRÉSTIMO”.
   
       Bjokas da mãe da Manulinda e até um próximo post💋💋💋

sexta-feira, 24 de março de 2017

FILHOS: "QUEM TEM UM, NÃO TEM NENHUM", SERÁ VERDADE?

   Olá minhas lindas, tudo bem com vocês?😃

   Gente, hoje vou falar sobre a quantidade de filhos que temos. Será que tem um número certo de filhos a se ter nos dias de hoje? Sempre escutei esse velho ditado que diz: "QUEM TEM UM, NÃO TEM NENHUM". Será que uma família só é completa se tiver mais de um filho? SERÁ?😕

    Na época das nossas avós e bisavós👵 era comum as mulheres terem 4, 5, 6 ou mais filhos. Porém, com a modernização da vida, tudo ficou mais difícil (pra não dizer caro mesmo) e criar um filho passou a ser tarefa para super-heróis e heroínas. Lembro de quando criança, sair na rua e brincar à vontade, sem medo da violência. Minha mãe ficava tranquila em casa, sem ficar pensando que podia acontecer algo de ruim com os filhos... parece que a vida era mais simples e você não precisava de muito para ser e se sentir feliz. Bastava ter meia dúzia de amiguinhos dispostos a correr na rua, com uma bola velha, subir na árvore, brincar de macaca, pira-alta, pira-esconde, cair no poço, contar histórias de terror... e pronto, eu era a criança mais feliz do mundo (será que é por isso que era tão difícil se ver crianças obesas na minha infância?). Como minhas irmãs eram mais velhas que eu, não brincavam comigo, então minha diversão era inventar brincadeiras com os objetos mais inusitados possíveis ou ir pra rua mesmo (claro, depois de fazer o dever de casa, ver o sítio-do-pica-pau-amarelo e comer um prato de purê que a mamãe fazia e eu adorava😋). E se tivesse uma carrada de areia numa construção então, lá tava eu me enterrando de cabeça na areia e depois ia cheia de coceira pra casa, rsrsrs, mas a mamãe nem esquentava com isso, passava um remedinho ardido e pronto, eu já tava pronta pra próxima arte. A educação não era cara, existiam colégios públicos de boa qualidade, eu mesma estudei num colégio público federal, o Rêgo Barros (que saudades dessa época) e fiz uma Universidade Pública também, a UFPA. Sentia que não tinha necessidade de ter tantas coisas como as crianças de hoje.

    Mas nos dias atuais, essa facilidade pra criar um filho não existe mais. Hoje em dia temos várias regras, que não existiam antigamente, doenças e cuidados que vieram com a modernização da vida. Até termômetro pra medir a temperatura da água que você vai dar banho no pimpolho existe hoje em dia, e me pergunto a utilidade, mas tudo bem, a modernização cobra seu preço. Pra se ter um atendimento médico mais rápido, você tem que ter um plano de saúde particular. Pra se ter uma educação um pouco melhor, você tem que pagar um colégio particular. Pra você por seu filho pra brincar sem medo, acaba indo pra um shopping ou qualquer outro lugar fechado e também paga um preço por isso. Pra dar uma voltinha com a criança, vai mais um dinheiro e assim a carteira vai ficando vazia e o cartão de crédito abarrotado pro próximo mês. Lembro de criança ainda, andar na Brasília amarela do meu pai (mas confesso que sonhava que o papai comprasse um MONZA, nossa que carrão, uau!) e nunca precisar de cinto de segurança. Não existia cadeirinha, bebê conforto, berço com isso ou aquilo e blá, blá, blá, blá... e acreditem, sobrevivi sem nenhum arranhão. Usávamos fraldas de pano e o gasto não era tanto. Mas nos dias atuais, como uma mãe vai passar metade do dia só lavando fraldas dos pimpolhos? Impossível né. Então, vamos nas fraldas descartáveis e aí se vai mais e mais dos preciosos reais. E nem adianta querermos que volte a ser como antigamente. A vida muda e se não acompanharmos a evolução vamos ficar obsoletos, e ninguém quer ficar pra trás né. E mais ultrapassada ainda ficou a frase que diz que "QUEM TEM UM, NÃO TEM NENHUM". Quem acredita nisso com certeza precisa se atualizar e abrir seu pensamento pra realidade do mundo moderno. Isso se falava na época de nossas mães, avós e bisavós, não tendo mais espaço nos dias atuais. E se você não quer ser chamada de "BARROCA", por favor, nunca mais repita essa frase🙏 

    Então minhas lindas, se vocês tiveram um único filho e não tem mais vontade de ter outro, não tenham, e sabem o motivo? Ninguém vai cuidar do seu pimpolho pra você. Dar piteco na vida dos outros muitos sabem, mas só aceite de quem tá ali contigo diariamente, passando noites sem dormir, te ajudando direto na criação de nossos baby's, tirando o suado dinheirinho da carteira e custeando algumas despesas. O que posso dizer com toda a certeza, é que não existe número certo de filhos para se ter. É sabido que a vida tá cara e difícil, mas cada família sabe seu limite (ou deveria saber né). O que é ruim e até criminoso, é por filhos no mundo e abandoná-los, maltratá-los. Como sempre digo, criança não pede pra nascer, então não jogue suas frustrações e carências pra cima do pimpolho. Filho é responsabilidade, e quando engravidamos e decidimos ter um filho temos que ter em mente que nosso baby pode vir com saúde, sem saúde, quietinho, agitado, com algum problema que tenha que ser tratado pro resto da vida... Acho muito triste quando ouço alguém dizer que engravidou por descuido, ainda mais na época em que vivemos, em que os métodos contraceptivos e informações são acessíveis a todos. Filho não pode ser descuido e muito menos um erro na vida de alguém. A não ser que a mulher tenha sido vítima de violência sexual, não há desculpas pra se engravidar "SEM QUERER".

    Então minhas lindas, se somos mães responsáveis, se cuidamos de nossos pimpolhos com todo o amor, qual o problema de se ter 1, 2, 3 ou 4 filhos? Quem, com mais de 2 filhos nos dias atuais, nunca ouviu frases como "NOSSA, COM TUDO ISSO DE FILHOS VOCÊ VAI VIVER SÓ PRA CUIDAR DELES". E por mais que seja verdade, o que a pessoa enxerida tem com isso? Ela vai cuidar do seu filho? Não né, então mande ela educadamente ir para a casa daquele senhor conhecido e cuidar da família dela, se é que tem uma. E quem disse que filho único não dá trabalho? Dependendo da criança pode dar mais trabalho que 3 juntos😒

    E se você passou pela experiência de ter 1 filho e não deseja passar novamente, NÃO PASSE. Não é marido, filho ou parentes que tem que querer que você engravide. A decisão final é sua e somente sua minha amiga, por que FILHO É PRA SEMPRE e a responsabilidade maior, querendo ou não, vai recair sobre você, e filho tem que ser desejado e muito desejado por sinal, ainda mais nos dias tão difíceis e incertos pelos quais estamos passando atualmente. E você mamãe de um filho só, quando ouvir alguém lhe dizer que "QUEM TEM UM, NÃO TEM NENHUM" tenha a absoluta certeza que está falando com alguém que nunca cuidou de um filho (pois não sabe o trabalho que dá) ou que tem uma mente bem, mais bem ultrapassada mesmo😆😆😆 

    Minhas lindas, fiquem com Deus e até um próximo post😉

    Bjokas da mãe da Manulinda💋💋💋

quarta-feira, 15 de março de 2017

O PAPEL DO PAI NA CRIAÇÃO DOS FILHOS

   Olá minhas lindas, tudo bem com vocês? Espero que sim 😊

   Hoje vou falar sobre o papel do pai na criação dos filhos. Será que a mentalidade masculina (e por que não dizer feminina também) mudou muito ao longo dos anos? Qual é realmente o papel exercido pelo pai a partir do momento do nascimento dos nossos pimpolhos? Pai é realmente o ajudante da mãe? Aquela famosa frase: "PAI É QUEM CRIA" será que é verdadeira? Por que será que um homem é tão elogiado quando cuida dos filhos e isso, para a mulher, não passa de sua obrigação? Será que é uma mãe ruim aquela mulher que se separa e resolve deixar os filhos com o marido? Por que o contrário não é mal visto pela sociedade em geral? Como já disse em post's anteriores, falo nesse blog sobre minhas experiências pessoais como mãe, logo tenho opiniões de uma visão muito particular. Então vamos lá!

    Ao longo dos anos, o papel da criação e educação dos filhos ficou a cargo quase que exclusivo das mães e ao pai, cabia o papel de provedor financeiro da família. Com o passar do tempo, e da entrada da mulher no mercado de trabalho, esses papéis passaram a se fundir, porém, em muitos casos, não de maneira tão igualitária assim. Então, é mais do que normal, entendermos o pensamento de algumas de nossas "vovós", quando acham um absurdo um homem cuidar do próprio filho sem a presença da mãe.

    Gente, a primeira coisa a ser entendida quando temos nossos baby's e somos casadas (amigadas, namoradas...seja que tipo de relacionamento for) é que o pai tem sim um papel fundamental na criação e cuidados com os filhos e pai é quem cria sim. Fazer um filho, a maioria dos homens fazem, agora cuidar desse rebento, só os homens com H maiúsculo são capazes. E de uma vez por todas, vamos parar de dizer "AI, MEU MARIDO É BONZINHO, ELE ME AJUDA" - essa é uma das frases mais absurdas que ouço, proveniente de homens e mulheres. Geeeeeeeeeente, entendam uma coisa "PAI NÃO É AJUDANTE DE MÃE"😡. Pai não ajuda, quem ajuda é tia, avó, irmã, mãe, vizinha fofoqueira... PAI é co-responsável pela criação dos filhos, com as mesmas obrigações das mães. Então minhas lindas, não tenham vergonha de "exigir" (falo isso porque muitas mulheres ainda tem que brigar por isso) que os seus companheiros deem banho, troquem as fraldas, façam mamadeiras, ponham o pimpolho pra dormir, acordem de madrugada e blá, blá, blá, blá... que todas já sabemos, e não há nada que uma boa conversa, bem sincera e franca não dê jeito. Cada relação conjugal tem sua maneira de funcionar, o que vale é que os dois entrem em acordo sobre a criação dos filhos, para que um não fique jogando a responsabilidade em cima do outro, e depois fiquem culpando os pimpolhos pelo que deixaram de fazer na vida.

    Vou dar um exemplo: No caso da nossa bolota Manuella, eu achei melhor que o bercinho fosse acoplado em nossa cama, pois sou eu quem levanta durante a madrugada quando ela acorda. Só chamo meu marido quando tenho que sair do quarto e nossa pequenina está acordada, pois fico com medo dela pensar que tem asas e voar rumo ao chão, rsrsrs. Ai vocês vão dizer: "MAS ISSO É UM ABSURDO, POR QUE SÓ VOCÊ LEVANTA?". Calma minha gente, eu explico: Não é absurdo e isso foi sugerido por mim, não houve imposição alguma da parte dele. Nós dois trabalhamos fora, mas como meu marido levanta muito cedo e passa muitas horas dirigindo, optei por tomar essa atitude, já que levanto bem mais tarde para ir trabalhar e não passo horas dirigindo como ele.

    Quando minha bolota tinha 2 meses, não esqueço o que o pediatra dela falou numa das consultas: "NOS PRIMEIROS MESES É ASSIM, O PAI VEM JUNTO, DEPOIS LARGAM A MULHER COM O FILHO NA PORTA DA CLÍNICA E ELA VEM PRA CONSULTA SOZINHA". Infelizmente essa ainda é uma realidade, mas que vem mudando. Tenho observado muitos casais acompanhando os filhos e até mesmo homens sozinhos os levando para as consultas🙏. E essa história de "O PAI TRABALHA FORA E A MÃE FICA EM CASA POR ISSO ELA TEM QUE FAZER SOZINHA TUDO QUE SEJA RELACIONADO À CRIANÇA" é desculpa furada. Filho é responsabilidade de pai e mãe, e tanto eu como meu marido trabalhamos fora, e tudo que seja relacionado à nossa Manuella, fazemos juntos. NÃO TEM TEMPO PARA ACOMPANHAR A CRIAÇÃO DOS FILHOS? A SOLUÇÃO É SIMPLES: NÃO OS TENHA😒

    Também tá incutido na mentalidade de nossa sociedade que a boa mãe jamais deixa os filhos com o pai, em caso de separação do casal. Aí faço uma pergunta: "POR QUE NÃO?". Brigamos tanto por igualdade, criticamos o homem que não assume suas responsabilidades, da sobrecarga em cima da mulher, então por que o filho não pode ficar com um pai que seja zeloso? (GENTE TO FALANDO DE PAI RESPONSÁVEL, E NÃO DESSES QUE DÃO O FILHO PRA VÓ OU A MÃE CRIAREM). Por que a mulher não pode seguir deixando o filho a maior parte do tempo com o pai? O que isso a faz uma mulher ruim? Será que é porque não queremos pagar pensão? Já pensaram nisso? Aí muitos vão dizer, "MAS É ABSURDO A MULHER PAGAR PENSÃO PROS FILHOS QUE FICAM COM O HOMEM". Absurdo por que, se você também trabalha fora, ganha seu dinheiro e os filhos estão com o pai? Deixar o filho com o pai, não significa abandoná-lo, esquecer que ele existe como muitos pensam. Você pode deixar o filho com o outro cônjuge e ser muito presente na vida do pimpolho, amá-lo da mesma maneira, e assim deveria ser sempre. O problema é que algumas mulheres fazem questão de ficar com os filhos como uma maneira de atingir o homem, ressentimentos esses que um bom psicólogo pode ajudar a resolver. Mas acredito que a maioria das mulheres fazem questão de ficar com os filhos por amor mesmo, pois como se separar de nossos pimpolhos? Geramos, cuidamos (na maior parte do tempo) e não aceitamos que eles saiam da nossa convivência, pelo menos não enquanto pequenos.

    Gente, relacionamento não é fácil, e quando se tem filhos é mais difícil ainda, mas com amor, respeito e compreensão, tudo pode ser resolvido. Conversem sobre a questão da educação quando os pimpolhos ainda forem pequenos. É horrível quando o pai repreende o filho e vem a mãe e dá uma contra-ordem a que foi dada, tirando a autoridade do pai (e vice-versa), demonstrando falta de afinidade entre pai e mãe. Isso gera desgaste no casal, por isso mesmo é bom conversarem sobre esses assuntos quando os baby's são pequeninos. Casamento não é disputa, não é quebra de braço pra ver quem manda mais, como é muito comum se ver. Então minhas lindas, a criação dos filhos é responsabilidade do casal e a cada dia mais, fico feliz quando saio e vejo homens carregando seus filhos, cuidando, levando-os pra passear... O que quero pra minha filhota Manú, é o mesmo que desejo a todos os pimpolhos que vem a esse mundo: que sejam educados dentro de uma família que, como todas, é cheia de problemas, mas que se ama, que se respeita, e que tenham pais amorosos. Será que é pedir demais? Talvez seja pra um mundo cheio de rancor, mas vamos fazer nossa parte e quem sabe teremos pais ainda mais atuantes no futuro, pois não podemos esquecer que nossos filhos serão os pais de amanhã e eles refletirão os ensinamentos que deixamos😉

    Fiquem com Deus e até um próximo post!

    Bjokas da mãe da Manulinda💋💋💋
 

segunda-feira, 6 de março de 2017

COMO ESCOLHER O NOME DO BEBÊ


            Olá minhas lindas, tudo bem com vocês?😃

       Gente, hoje vou falar sobre uma dúvida muito frequente das futuras mamães: Qual nome escolher para os baby's que estão por vir? A pessoa engravida, fica feliz, descobre o sexo e aí vem o dilema, qual nome escolher? São muitos nomes, simples, compostos, daquele artista que tanto se gosta, nomes da moda, do jogador de futebol... enfim, o que se deve levar em conta para escolher um nome? Que precauções tomar para não errar nessa escolha? E aí, entram 2 situações que devemos analisar antes de decidirmos definitivamente por um nome:

1ª - EVITAR A TODO CUSTO NOMES CONSTRANGEDORES: Antes de registrarmos nossos baby's, vamos observar se o nome escolhido pode vir a causar algum constrangimento futuro. Vou dar exemplos: há muitos anos, quando estagiei num órgão público, um dos aprendizes se chamava ADOLF HITLER  de tal. Vocês conseguem imaginar quantas piadinhas sem graça esse adolescente ouvia, ainda mais pelo fato de ser negro. O nome soou no mínimo, irônico. Com certeza, quem escolheu esse nome não tinha conhecimento histórico do que representou e representa esse personagem na história mundial. Um outro se chamava MERDÁCIO de tal. Geeeeeeeente, para tudo...😱 quem, em sã consciência dá ao filho o nome de MERDÁCIO? Uma das estagiárias se chamava ARIOSTRA de tal, e assim ia a sucessão de nomes, que graças à Deus, minha mãe nunca teve a infeliz ideia de por em mim (como te amo mãezinha 💓).

2ª - O ESTILO DOS PAIS: Esse, pra mim, é o principal ponto a ser levado em consideração. Afinal, qual o estilo dos pais? São tradicionalistas? São mais liberais e gostam de nomes inusitados? Eu por exemplo não sou fã de nomes compostos, não que ache feio, mas pelo fato de dificilmente a pessoa ser chamada pelos dois nomes. Eu mesma tenho um nome composto e sei bem do que estou falando. Nomes como NOAH, GAEL, CRISTAL... mostram um estilo mais despojado dos pais, e eu particularmente acho esses nomes lindos. MARIA LUÍZA, MARIA CLARA, PEDRO HENRIQUE, ISABEL, ANTÔNIA, HELENA... são exemplos de nomes mais tradicionais. E tem também nomes que entraram em voga há pouco tempo, como VALENTINA, LORENZO... Eu e meu marido temos um estilo que vai mais para o tradicional e escolhemos o nome MANUELLA, que já tinha sido escolhido antes mesmo de sabermos o sexo do bebê. Tanto o nome, como um dos sobrenomes dela homenageiam os nossos avós. Se tivermos um futuro filho, provavelmente se chamará HELOÍSA ou BERNARDO, mas confesso que o nome PEDRO também me agrada muito, mas isso é algo para se pensar no futuro e se decidir em casal, se vier a acontecer. Agnomes como NETO, FILHO, JÚNIOR, SOBRINHO... também são muito utilizados e demonstram um forte sinal de tradicionalismo familiar. Confesso que por o mesmo nome dos pais, avós ou tios sem esses agnomes, é algo que, em particular, não me agrada.

       Então minha gente, escolher um nome deve ser uma atitude muito bem pensada, e para não errarmos é bem simples: basta se por no lugar do pimpolho e pensar: "Será que eu iria gostar de ser chamada por esse nome?"😏 e nunca esquecer que essa criança, um dia, será adulto e o nome é algo eterno, que sempre será lembrado, mesmo quando não estivermos mais nesse plano espiritual🙏


         Bjokas, fiquem com Deus e até um próximo post😉

         Ass: mãe da Manulinda💋💋💋

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

CESÁREO OU NORMAL: QUAL O MELHOR TIPO DE PARTO?


     Olá minha gente, tudo bem com vocês? Espero que sim... Gente, hoje vou falar sobre um dos dias mais importantes na vida das mamães, o dia em que seus baby's vem ao mundo. Então, qual seria o melhor jeito de trazê-los para o nosso convívio? Através do parto normal ou do parto cesáreo? Muitas mamães ficam em dúvida. Eu não fiquei, mas até dar a luz à Manuella, descobri que nem tudo na vida de mãe é exatamente como planejamos.

    Como já disse em outros post's, nunca foi o sonho da minha vida ter filhos, não até conhecer (ou melhor, reencontrar) meu marido, que despertou em mim essa vontade que nem eu sabia que tinha. Minha gravidez foi ótima, senti que estava grávida em menos de 1 semana depois da concepção. Sei que muitas mulheres sentem os sintomas depois de primeiro ou segundo mês, mas os meus foram quase que imediatos. Enjoo direto, que só passava quando eu comia (e como comia) e muita, mas muita dor nos seios (esse sintoma foi o que me fez certeza). Quando tava com 2 meses de gravidez sonhei que meu bebê seria uma menina, apesar da maioria dos familiares acharem que seria um menino. Vários ultra sons, e o sexo do bebê só pode ser visto com mais de 5 meses, quando o pai dela veio de Brasília, pois a molequinha sempre fechava as pernas nos ultra sons em que eu fazia sem a presença dele (nessa época meu marido morava e trabalhava em Brasília). Pois bem, descobrimos que era uma menina, e a gravidez se passou da melhor maneira possível. Fui uma grávida super saudável, apesar da minha obstetra (carrasca, eu confesso), dizer o tempo todo que eu estava engordando demais (nossa, como eu sentia fome). Como tudo transcorria super bem, eu optei por ter minha filha de parto normal, pois queria tê-la da maneira mais natural possível e me recuperar rapidamente, o que seria mais difícil com uma cesareana. Minha obstetra concordou, mas foi bem taxativa e nunca vou esquecer o que ela me disse: "CRISTINA, O TRABALHO DE PARTO NORMAL DURA NO MÁXIMO 12 HORAS, MAIS DO QUE ISSO É PARTO ANIMAL E NÃO PARTO NORMAL, POIS VOCÊ E SEU BEBÊ VÃO ENTRAR EM SOFRIMENTO". Depois que ela falou isso fiquei pensando muito e percebi que ela tinha razão, pois pra que um sofrimento desnecessário, se o que importa é ver nossos pimpolhos nascerem com saúde. Bom, mas como sou brasileira e não desisto nunca, continuei optando pelo parto normal💪

    Mas aí, aprendi mais uma lição. Nós podemos querer muito uma coisa, mas quem determina como será e se acontecerá é Deus, e assim aconteceu. Chegaram as 39 semanas de gestação (9 meses completos) sentia dores, mas não contrações, e nada da Manuella dar sinal de querer nascer... 40 semanas, 41 semanas... e nada. Eu não tinha nem mesmo dilatação e nem um parto normal induzido era possível. Aí minha obstetra disse: "VOCÊ TEM QUE SER OPERADA IMEDIATAMENTE, POIS PODES POR SEU BEBÊ EM RISCO". Nossa, fiquei chocada e um pouco assustada. Lembro direitinho desse dia, era 11 de abril de 2016, uma segunda-feira, 10:35 h da manhã, quando ela me falou isso em seu consultório. Imediatamente falei pra doutora: "DÁ PRA MARCAR PRO DIA 21 OU 22 DE ABRIL?", pois queria que minha filha nascesse sob o signo de TOURO (igual ao da madrinha dela, sou bem mística, confesso), e pra minha surpresa a médica disse: "NEGATIVO, TUA FILHA TEM QUE NASCER IMEDIATAMENTE" e marcou a cesárea para as 5 horas da manhã do dia 13 de abril de 2016 (coincidência ou não o número 13 também é cercado de misticismo).

    Gente, saí do consultório com um misto de emoções que não sei bem definir. Sentia ao mesmo tempo um aperto no coração, acho que pela surpresa, mas também uma agitação enorme, pois não acreditava que em menos de 48 horas teria a minha filha, tão sonhada e planejada, em meus braços e que o parto seria cesáreo, pois acreditava piamente que ela nasceria de parto normal. Cheguei em casa (nessa época eu e meu marido, que já tinha vindo embora de vez de Brasília, morávamos com minha mãe Nair), contei a novidade, arrumei as malas e no grande dia, acordamos bem cedo e foram eu, meu marido e minha irmã Nailde, madrinha da Manuella, para a Maternidade Saúde da Criança.

    Minha filha nasceu por volta das 06 h do dia 13 de abril de 2016, um lindo dia ensolarado em que veio brilhar nesse mundo uma nova ariana 💓 Mas como nem tudo é perfeito, minha cesárea não foi sem dor, muito pelo contrário, senti muita dor quando tiraram a Manuella de dentro de mim, tanto que tomei medicações fortes para que diminuíssem, além de 4 "furadas"da raquidiana que levei nas costas, e que doeram pra "carvalho", pois tive que levar um pouco mais de anestesia, já que meu organismo tem resistência à sedação. Mas no fim das contas, tudo deu certo. A dor do pós parto foi horrível, e só consegui andar no dia seguinte, quando quase desmaiei ao tentar tomar banho, pois a dor foi tão forte, que minha pressão caiu muito. Gente, não sei com vocês, mas pra mim, a cirurgia doeu demais. A parte boa é que apesar dessa dor horrível quando se começa a andar, ela passa rapidinho. Uma semana depois eu já tava subindo escada e sentando com pernas cruzadas, rsrsrs. Lembro que logo no primeiro dia que andei, pensei como eram loucas essas mulheres que tinham novamente um filho e que eu nunca mais teria filhos, pois não queria sentir tamanha dor de novo😞

    Enfim, me recuperei, tive uma ótima cicatrização da cirurgia, porém queria que meu parto tivesse sido normal, pois acredito que é bem melhor em todos os aspectos (salvo raras exceções), com recuperação muito rápida, e como dizem, dói antes e não depois, ao contrário da cesárea. Mas no meu caso, a cesárea doeu antes e depois. Então mamães, se der pra optar, e se tudo transcorrer bem, não tenho dúvidas que o parto normal é a melhor opção para os nossos baby's virem ao mundo.

    O que aprendi com tudo isso, foi que apesar de achar o parto normal a melhor opção, o que realmente importa é que nossos pimpolhos venham ao mundo com saúde, bem e sem sofrimento, e que eu passaria por toda essa dor de novo para ter minha Manú. Descobri que faço parte desse exército de "loucas", pois quero ter outro bebê, que também está sendo planejado para um futuro bem próximo, e se for a vontade de Deus, teremos o nosso Bernardo ou nossa Heloísa, mas se não for da Sua vontade, já estamos por demais felizes e agradecidos por nossa Manuella😍

    Bjokas da mãe da Manulinda👄👄👄

sábado, 11 de fevereiro de 2017

MITOS SOBRE A ALIMENTAÇÃO INFANTIL

 

      Olá minha gente, espero que esteja tudo correndo na santa paz para todas👍 

     Bom, hoje vou falar de 5 mitos sobre a alimentação dos nossos filhotes. Como sempre digo, tudo que falo aqui vem das minhas experiências pessoais como mãe da Manuella (que tem 9 meses), e acredito que muitas de vocês também passaram pelos mesmos dilemas e até se sentiram culpadas em algumas situações (o que pra ser sincera, não aconteceu comigo). Então, sem delongas, vamos aos mitos mais conhecidos nesse pimeiro período de vida da criança:

1º MITO:
- O QUE SEMPRE OUVI: "Quando recém-nascida, até o 1º mês, a criança não pode mamar sem ser na mãe, caso contrário não irá mais querer mamar no peito";
- O QUE ACONTECEU COMIGO: Devido a um problema de saúde que tive, introduzi "fórmula" na alimentação da minha bolotinha com 7 dias de nascida, onde mamava numa chuquinha. Minha filha não rejeitou o peito de jeito nenhum, mamava tanto o leite artificial na chuquinha como mamava em mim com a mesma vontade;
- O QUE CONCLUÍ: Criança, principalmente recém-nascida, mama tudo que encontra pela frente. Eles tem uma fome muito voraz e dizer que se você der mamadeira seu filho vai rejeitar seu peito, só é verdade pra quem não conheceu a Manuella.


2º MITO:
- O QUE SEMPRE OUVI: "Se você der fórmula, a criança vai rejeitar o leite materno"
- O QUE ACONTECEU COMIGO: Devido a esse problema de saúde, com 7 dias a Manuella tomou "fórmula", e sem saber eu tava me livrando de um futuro problema que viria meses depois;
- O QUE CONCLUÍ: Quem rejeita sabores diferentes é criança maiorzinha. O recém-nascido, até uns 6 meses não faz tanta distinção entre leite materno e "fórmula".

3º MITO:
- O QUE SEMPRE OUVI: "A criança tem que mamar exclusivamente no peito até os 6 meses para ficar imune à todas as doenças e ter resistência contra as que possam vir, não podendo comer nenhum outro tipo de alimento, nem mesmo água".
- O QUE ACONTECEU COMIGO: Os dentinhos da Manuella nasceram com 2 meses e meio (muito precoce, eu sei) e ela simplesmente não sabia mamar sem dar aquelas mordidas com seus dentinhos afiadíssimos. Resultado: fiquei com o bico do peito tão ferido, mas tão ferido, que tive que passar pomada a base de corticóides para cicatrizar, e mesmo assim não foi fácil. Então, o que fiz? Claro, tirei ela do peito, e aí entra aquela parte que falei acima, onde disse que tava me livrando de um futuro problema (algumas mães se sentem culpadas por isso, mas sendo muito sincera, eu não me senti nem um pouquinho). Como minha bb já tava mais que acostumada com a "fórmula", não tive problema nenhum em deixa-la sem o leite materno. Manuella está com 9 meses, é uma criança super forte e resistente e muito raramente adoece. Tá com 9 meses, mas segundo seu pediatra tem tamanho e peso proporcionais a uma criança de 1 ano e meio;
- O QUE CONCLUÍ: Aleitamento materno é sim, muito importante, mas mamães, caso surja algum problema e vocês não possam alimentar seus pimpolhos durante o tempo recomendado, não se sintam culpadas. As "fórmulas" que estão disponíveis no mercado são muito boas e alimentam sim, e caso seu filho não tenha nenhuma alergia alimentar, não vejo nenhum problema em introduzir fórmulas desde pequeninos (a Manú tomou Nan com 7 dias de nascida e depois fui pro Nestogeno com 4 meses);


4º MITO:
- O QUE SEMPRE OUVI: "Criança com menos de 1 ano não pode tomar leite integral";
- O QUE ACONTECEU COMIGO: A Manuella, desde os 4 meses, passou a comer outros alimentos, mas o leite sempre foi seu preferido, então eram duas ou mais latas de "fórmula" por semana, e aí minhas amigas, haja dim dim pra comprar dezenas de latas por mês. Então, mamãe Cristina, contra tudo e contra todos, introduziu o famoso (e gostoso👅) leite ninho integral. Resultado: Ela adorou, melhorou as fezes e salvou mamãe e papai da falência total, rsrsrs;
- O QUE CONCLUÍ: Desde que a criança começa a introduzir outros alimentos na alimentação (geralmente com 6 meses, confesso que a minha foi precoce), é possível ir introduzindo o leite integral aos pouquinhos na alimentação sem causar prejuízo à saúde dos pequeninos;


5º MITO (e pra mim, o mais absurdo de todos);
- O QUE SEMPRE OUVI: "Mãe que é mãe, deixa seu filho mamar mesmo que seu peito rache ou sinta dor"; "Mulher, deixa de ser frouxa, não reclama, seu filho tem que mamar, aguenta a dor e ponto final"... e outras baboseiras do tipo;
- O QUE ACONTECEU COMIGO: Resisti ainda por uns dias tentando deixar minha filha mamar no peito, mas como sempre digo, ninguém ama mais um filho do que a própria mãe, e eu jamais faria algo se achasse que isso poria a saúde da minha bolotinha em risco;
- O QUE CONCLUÍ: Não importa se você amamenta no peito, no copinho, com leite materno, com leite artificial, o que importa é você alimentar seu filho e observar, pois o corpo da criança, assim como o nosso dá sinais de quando está bem ou não.

      Gente, assim como na vida, na maternidade e na criação dos filhos, não há verdades absolutas. O que faz bem pra uns, muitas vezes não faz pra outros. Conheci duas mães que seguiram a recomendação médica e somente deram leite materno até os 6 meses. E elas me relataram a mesmíssima história; Quando tentaram introduzir alimentos sólidos e leite artificial em mamadeiras, seus pimpolhos simplesmente não aceitaram, e elas passaram por um bom perrengue, sendo que uma delas tinha que sair do trabalho pra ir em casa amamentar o filho e voltar, e fazia isso várias vezes aos dia, pois a fofurinha não aceitou outro tipo de alimentação que não fosse o leite materno, nem mesmo na mamadeira. Então o que posso dizer é que vivemos num mundo super corrido, onde temos que ir nos adaptando às adversidades da vida. E se vc é uma mamãe que tá de licença maternidade e terá que retornar ao trabalho ficando longe do seu pimpolhinho, é bom ir logo acostumando ele com outros tipos de alimentação e mamadeiras, pois não somos só nós que sofremos com a distância, eles também sofrem quando tem que ser bruscamente tirados de um hábito que carregam há meses. Bom, mas isso fica por conta de cada mamãe. Bjos em todas e até o próximo post.

Ass: mãe da Manulinda 👄👄👄


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

O TEMPO PASSOU E O RELÓGIO BIOLÓGICO DA MATERNIDADE NÃO BATEU, E AGORA?

   Olá gente, tudo bem com vcs? Espero q sim. Hoje vou falar de algo, q a cada dia está mais e mais comum; muitas mulheres passam dos 30, e pq não dizer dos 40, e começam a se agoniar, pq o relógio biológico da maternidade não deu nem sinal de vida. Aquele "toque divino" q todos dizem que as mulheres vão ter em determinado momento da vida, aguçando aquela vontade de ser mãe não surgiu, e o tempo passou, passou... e bááááá, o q acontece? Aqueles parentes, amigos, vizinhos legais (pra não dizer fofoqueiros) ficam te perguntando: "Tu não vais ter filho?"; "Mulher sem filho não é completa"; "Quem vai cuidar de ti na velhice?"; e até absurdos do tipo "a função da mulher neste mundo é procriar"😱(essa nunca entendi, mulher q não procria não é mulher ou não tem função nesse mundo?😒 mas isso é assunto pra outro post) e coisas do tipo que muitas de vcs já devem ter ouvido.

  Bom, vou falar de carteirinha, pq isso aconteceu comigo, mas não com toda essa pressão, talvez pq eu não seja uma pessoa tão "aberta", ou pq eu seja mesmo mal educada, mandando pra "casa do carvalho" quem se mete na minha vida sem pagar um real das minhas contas. No meu caso em particular, entendi q esse tal de relógio biológico não é uma única vontade, mas um conjunto de situações que te levam a querer ter um filho. Encontrar um companheiro legal, depois pensar se esse companheiro será um bom pai, a situação financeira, a violência tremenda que enfrentamos, etc.

  Posso dizer, q pela experiência q vivi, q as indecisões da maternidade de uma mulher q tá indo dos 30 para os 40 e não teve filhos, não são as mesmas de uma mulher q resolveu ter filho aos 20 anos, por exemplo. Geralmente, uma mulher mais velha tem uma vida um pouco mais estabilizada financeiramente, viajou, curtiu lugares legais, aproveitou muitas coisas q quando se tem filho muito nova, não se aproveita (claro q isso não é regra), e posso dizer, sem medo de ser criticada, q o q faz uma mulher q já passou dos 30 anos não querer ter um filho é sim a falta de um companheiro à altura (gente é claro q tem mulheres q não querem mesmo ter filhos, isso tem q ser respeitado, mas esse não foi o meu caso). Acredito, q muitas das mulheres q dizem não querer ter filhos, se tivessem um Homem (sim, homem com H maiúsculo) disposto a assumir um relacionamento sério, de formar uma família, disposto a enfrentar os altos e baixos de uma vida a dois, embarcariam de cabeça na maternidade responsável. Foi o q aconteceu comigo, mas q só entendi depois q minha filha nasceu. Não era q meu relógio biológico não tinha batido (como eu achava), não era q eu não levava jeito com crianças, na verdade o q faltava, era sentir segurança, amparo, firmeza de caráter por parte de um parceiro, coisas q já estão tão fora de moda para alguns, mas q pra mim são primordiais na formação de uma família: respeito, amor, confiança, companheirismo entre os pais, e isso com certeza irá refletir diretamente na formação dos filhos.

   Então minhas lindas, se vcs já passaram dos trinta e estão se aproximando daquela fase dos "enta"(quarenta, cinquenta...) não desanimem, não liguem pras estatísticas q dizem que mulheres mais velhas são propensas a ter filhos com problemas, dificuldade pra engravidar e coisas do tipo. Tive uma filha com 39 anos, linda, saudável, muito desejada, sem precisar de nenhum tratamento e pretendo ter outros se assim Deus permitir. Cuido da minha filha com muito amor, pois de nada fui privada pelo seu nascimento. Não deixei de ir a festas, não deixei de me formar, não deixei de passear, não deixei de trabalhar e me estabilizar financeiramente, de fazer o q queria por causa de seu nascimento, e sabem o motivo? Pq a tive no melhor momento da minha vida, na melhor idade q poderia ter tido, onde muitos dizem que já estão cansados, eu tô com toda disposição pra acompanhar seu crescimento.

   Aí vcs vão dizer "mas tu não tiveste nenhum problema com a gestação ou antes dela, tua filha não dá trabalho, tu não te estressas? E a resposta à tudo é SIM, SIM, SIM, tive sim, problemas sérios e até tristes na gestação e antes dela, minha filha dá bastante trabalho, como toda criança (agora mesmo está sendo um desafio escrever com ela  aqui, rsrs) eu me estresso e não é pouco, mas isso é assunto para outras postagens. Bjos em todas e até o próximo post😘 

Ass: mãe da Manuella!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

MÃE (E BLOGUEIRA) DE PRIMEIRA VIAGEM


   Boa tarde minha gente. Sou mãe da Manuella, uma bbzinha de 9 meses e tô realizando minha primeira postagem e assim como na maternidade, tô estreando por aqui. Por isso me perdoem os erros, é que to criando esse blog sozinha (apesar de meu marido ser da área da informática - como diz o ditado : "Santo de casa não faz milagre" rsrsrsr (deixa só ele ouvir eu falar isso). Espero poder compartilhar com vocês várias experiências que tive, desde a expectativa da gestação até ser mãe de verdade e viver na pele, a maternidade real.

  Posso dizer de antemão, que essa é uma das experiências mais loucas que uma mulher pode viver. Sempre fui apaixonada por animais e dizia que eu já era mãe da Katharina, uma vira-latinha muito amada e que vive comigo há 3 anos. Mas nem de longe a maternidade se assemelha a criar um animalzinho (apesar do amor ser bem parecido). Ser mãe é algo realmente fantástico e ao mesmo tempo assustador. Parece que o chão some e sua vida vira de ponta cabeça, seu tempo desaparece e você só quer gritar "help" me acudam, me tirem daqui, pelo amor de Deus... e coisas como essas que muitas de vocês já devem ter dito. Bom, espero poder compartilhar muitas experiências e principalmente, espero que minhas experiências ajudem a dar um pouco de luz a essa nova etapa da vida emocionante em que perdemos nossos nomes de batismo e passamos a ser conhecidas por "MÃES"!


  Bjokas da mãe da Manuella👄👄👄